sábado, 30 de março de 2013

Medidas facilitam escoamento da safra de grãos no Porto de Santos

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

No ultimo dia 27 de Março o Jornal Nacional publicou mais uma reportagem sobre a questão do escoamento da safra agrícola. A medida ajudou um pouco, mais ainda há muito o que ser feito, principalmente vias de acesso independentes.
Segue abaixo reportagem e link para acessar o mesmo.

Uma operação especial foi montada no Porto de Santos para tentar acabar com o congestionamento de caminhões que carregam a safra agrícola.

O JN foi à Baixada Santista, na rodovia que liga a cidade de Santos ao Guarujá. Na semana passada e nos dias anteriores, a fila de caminhões era extensa.

Nessa quarta-feira (27), tudo parecia tranquilo, mas chegando próximo do posto da Polícia Rodoviária e da entrada do porto, o trânsito começa a parar e a fila de caminhões começa a se formar.

Um senhor, bem distante do atendimento, estava desde as 11h na fila e já aguardava há três horas e meia.

Desde domingo, os caminhões carregados têm que, primeiro, entrar nos pátios, que são grandes estacionamentos ao lado da rodovia, e esperar a hora de voltar para a estrada e descarregar no porto. O congestionamento é tão grande que é possível que uma pessoa que ande a pé chegue primeiro que outra em um caminhão.

Do pátio, o caminhão só sai após receber autorização para descarregar no porto. Nesse momento, o caminhoneiro recebe um cartão identificando o tipo de carga, que tem o objetivo de organizar as próximas etapas.

Como é pouco espaço para muito movimento, a Polícia Rodoviária coloca os caminhões que transportam grãos, soja e milho no acostamento, porque esse descarregamento é mais lento e complicado. Na faixa da direita da rodovia ficam os caminhões que têm um descarregamento mais rápido, e a faixa da esquerda recebe os motoristas que estão indo para o Guarujá, litoral norte, e que não têm nada a ver com as operações do porto. Essas ações, de fato, diminuem o congestionamento, mas não resolvem o problema.

A origem do congestionamento é uma rua que serve como o único acesso à margem esquerda do porto, um caminho estreito.

A solução definitiva depende da entrega das obras para melhorar o acesso ao porto.


Fonte: Jornal Nacional

Grande Abraço.

Equipe Logos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Profissional de logística é cobiçado pela indústria no Amazonas

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Segue matéria publicada na Revista Mundo Logística que mostra a que nível a Logística está chegando e como um profissional bem graduado e de bom conhecimento será e já está sendo muito valorizado.

As desvantagens enfrentadas com a falta de infraestrutura aeroportuária adequada e a distância do Amazonas dos centros consumidores tornaram o profissional de logística estratégico e muito valorizado no Polo Industrial de Manaus (PIM). Carentes no mercado, a procura por esses especialistas deve dobrar e o salário médio gira em torno de R$ 8 mil.

É pelo alto custo produtivo que essa profissão se torna tão cobiçada na indústria. O custo logístico representa 10% do preço final do produto, destaca o subcoordenador da Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego (CRTE) e diretor da Masa da Amazônia, Ocimar Melloni.

Para mandar um produto final de Manaus para São Paulo leva-se em média 15 dias e o mesmo para trazer componentes para o PIM. Ele salienta que desses 10% depende a indústria e que essa economia ‘está nas mãos’ desses profissionais. “Não é só promissora, como é estratégica por causa das características regionais que temos, muitos rios, não temos estrada”, disse Melloni.

Por ser considerado um dos grandes gargalos do Brasil e do Amazonas, existe uma grande demanda nesta área. “Essa região é muito peculiar. A maioria das empresas do Sudeste não tem expertise no modal ideal para essa região, logo remete para profissionais que residem na região para orientação e aplicação de melhores práticas”, explica o consultor e especialista em Planner Delivery e Business Route, Samuel Araújo. Ele salienta que os profissionais da Logística ganham destaque e são bem remunerados porque o que mais agrega dentro de uma organização é a redução de custos.

Timóteo Maia tem apenas 29 anos e já ocupa o cargo de encarregado de Logística de uma das maiores fábricas do Polo Industrial, a Yamaha Motor da Amazônia. Natural de Manaus, ele é um dos casos de profissionais que, com especialização na área, rapidamente chegou a um posto de comando. Maia é formado em Logística Empresarial e tem MBA em Logística de Produção e Distribuição, além de possuir cursos técnicos em Tecnologia da Informação.

Há seis anos na Yamaha, ele analisa que a área evoluiu bastante e que ele mesmo tem a necessidade constante de se adaptar a novas condições. “Se você tem uma nova tendência de mercado, com certeza tem algo logístico sendo feito por trás. Se a tecnologia muda, a logística muda”, salienta.

Dia a dia

No dia a dia, Timóteo lida com os processos de importação e exportação de produtos finalizados e com o fluxo de abastecimento da indústria com matéria-prima. É comum para ele ter que planejar o transporte para abastecimento de materiais, a armazenagem de mercadorias e o trânsito dos produtos. Ele lida ainda com o processamento de pedidos para venda, informações para armazenamento de informações de estoque e tem que gerenciar a ‘rastreabilidade’ de todos os processos de maneira eficiente e de forma que traga uma certa economia.

Para Timóteo, o principal desafio é comandar todos os processos, cumprindo as metas com o menor custo e prazo possíveis. Os profissionais devem procurar soluções que resultem em um processo rápido, eficiente, mas que mantenha a qualidade e integridade que se objetiva chegar. “Aqui no PIM se exige muito mais porque precisamos vencer as barreiras geográficas. Usamos modais como rodofluvial, marítimo, aéreo e sofremos com uma estrutura aeroportuária que muitas vezes não suporta a capacidade e demanda que precisamos”, considera. Ele conta que o contato com colegas da área e a análise de casos de empresas do exterior sempre trazem novas ideias.

Ser flexível e estar aberto a mudanças é extremamente importante, sem deixar o planejamento feito de lado. “Se você fizer um bom planejamento vai ter um bom resultado. Se não fizer planejamento, vai ter qualquer resultado: um bom, péssimo”, destaca. Além disso, Maia observa que é preciso ter habilidade para resolver e contornar problemas. “Todo o dia existe um problema diferente”, brinca o encarregado.

Conhecer a legislação e os trâmites fiscais é outro ponto importante. Timóteo Maia conta que diariamente precisa fazer o ingresso ou saída de produtos na Zona Franca e por isso tem que dominar os quesitos fiscais envolvidos. Segundo ele, é uma parte primordial para o planejamento.

O profissional tem que estar ‘ligado’ o tempo todo. “Tenho que estar ligado em tudo a minha volta, porque tudo tem um prazo pra ser atendido. Tenho que receber a mercadoria tal hora, atender o relatório tal hora, entregar tal hora. É uma série de quesitos”, ressalta. Maia conta que é comum receber ligações urgentes durante a noite ou bem cedo pela manhã com algumas decisões a tomar. Por isso, Maia considera que o profissional deve ser disciplinado com as normas, procedimentos e principalmente com prazos.

“Meu desafio maior foi quebrar o meu paradigma que era a comunicação. Eu não gostava de cobrar, mas tive que melhorar. Tenho que cobrar a todo momento, todo mundo”, conta.

De todos os requisitos exigidos, Timóteo considera que o fato de saber planejar com economia é a característica que torna o profissional cobiçado. Segundo ele, as empresas se igualam em um certo momento tecnologicamente e em qualidade, mas precisam de um diferencial. “É preciso pensar porque eu produzo com dez dias e o meu concorrente com sete, se eu atraso na entrega”, observa.

Procura deve mais que dobrar em cinco anos

A demanda por profissionais de Logística de nível Superior deve crescer 123% nos próximos cinco anos, aponta a pesquisa realizada pela CRTE. O levantamento foi feito com 34 empresas em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos no Amazonas (ABRH-AM), Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).

As empresas apontaram que a carência em preencher os cargos era, no total, de 13 vagas em 2012, quando foi feito o levantamento. Nos próximos cinco anos, a demanda subiria para 29.

“Isso mostra a dificuldade, a carência em preencher esses cargos com profissionais gabaritados. É grande atualmente e vai aumentar ainda mais nos próximos anos”, ressalta o subcoordenador da CRTE e diretor da Masa da Amazônia, Ocimar Melloni. A pesquisa indica ainda que 31% dos profissionais de nível Superior são de outros Estados. “Nossa gente não está aproveitando as oportunidades e as empresas têm que preencher com pessoas de fora do Amazonas”, salienta.

Samuel Araújo avalia que o mercado local possui bons profissionais e capazes de atender as necessidades das organizações, mas considera que o compromisso com a profissão é o que em certas ocasiões compromete. “Ele tem conhecimento, mas não está disposto a se dedicar por horas, feriados, finais de semana. E é nesta ocasião que algumas empresas optam por buscar profissionais de outras regiões do Brasil que tem um propósito”, analisa.

Timóteo Maia destaca que a maioria dos profissionais da área adquire as habilidades com o tempo de experiência e no trabalho. Segundo ele, o mercado enfrenta dificuldade em encontrar profissionais qualificados, mas considera que o cenário já começou a mudar. Ele conta que muitos colegas passaram a buscar a graduação e a pós-graduação para uma melhor qualificação.

Cresce especialização e oferta de cursos no segmento

A falta de profissionais qualificados em Manaus tem feito com que esses trabalhadores comecem a buscar ferramentas de ensino para mudar o cenário. A necessidade foi observada não somente pelo profissional, como também pelas empresas do PIM.

A dificuldade também de dominar a legislação e os processos tributários de importação e exportação de insumos é o principal ponto que levou à criação do curso de MBA em Logística Industrial, que deve ser aberto em abril deste ano pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi).

“Estudos com a Federação das Indústrias mostraram que as empresas tinham muita dificuldade em encontrar profissionais na parte de logística. O grande problema é a formação específica na área. Existem profissionais que já atuam, mas tem o conhecimento do dia a dia porque executa as tarefas, não porque tem a teoria”, destaca o diretor acadêmico da Fucapi, Rodrigo Carlos Silva.

Ele salienta que as perdas de uma carga parada, seja por questão de infraestrutura ou questão tributária gera um prejuízo grande. É nesse ponto que as indústrias querem melhorar a estratégia do negócio.

Manaus já oferece cursos tecnólogos voltados à Logística, além de outros cursos de Engenharia e Administração com foco no assunto.

Para o coordenador dos cursos de Pós-graduação da Fucapi, William Malvezzi, o diferencial do novo MBA é tratar as peculiaridades da região. “Logística aqui não é logística em São Paulo, onde tenho vias para o resto do País. Aqui nós estamos isolados”, salienta Malvezzi.

É com esta especialização que o profissional mais qualificado ganha em média R$ 8 mil, salienta Rodrigo Carlos.

O consultor Samuel Araújo sugere que o profissional estude constantemente, buscando conhecer as modalidades de transportes e softwares.

“O profissional de maior competência tem seu destaque no mercado de trabalho, agregando valor não só na sua remuneração, mas principalmente a sua capacidade de garantir todo processo à empresa. Sabendo de todo seu potencial, os empresários têm visto forma estratégica à contratação deste profissional, com o retorno financeiro que este poderá retornar ao negócio”, afirma.

Fonte: Revista Mundo Logistica

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Equipe Logos.

terça-feira, 26 de março de 2013

Linha de trem e via estreita agravam retenção no acesso ao Porto de Santos

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Após a matéria do Jornal Nacional no dia 21, outra foi feita para ir além na demonstração dos problemas em relação ao porto de Santos. Segue abaixo a matéria.

Para os caminhoneiros, o problema tem nome, e está na ponta da língua. "Rua do Adubo. É uma entrada só para todo mundo", define um caminhoneiro.

Rua do Adubo é o apelido. Trata-se da Rua Idalino Pines, no Guarujá, cidade vizinha a Santos. Ela começa na rodovia Cônego Domênico Rangoni, uma das vias de acesso ao litoral paulista, e termina na Avenida Santos Dumont. A rua tem 25 metros de largura e 1,2 mil de comprimento.

É o ponto de encontro da produção brasileira. Boa parte de tudo aquilo o que o Brasil vende para exterior faz esse caminho. As carretas carregadas com grãos, carnes, automóveis e eletrodomésticos são obrigadas a passar por essa rua minúscula para chegar ao porto. É claro que não há espaço para todo mundo.

Um lado vai. Outro vem. No meio, ainda há um cruzamento por onde passam os moradores da cidade.

"Uma única rua, chamada Rua do Adubo, para dar escoamento de mais de seis, sete mil caminhões dia”, revela Jose Nilton de Oliveira, do Sindicato de Transportadores de Contêineres.

Parece brincadeira, mas os problemas não acabam. Para chegar à entrada do maior porto da América Latina, é preciso passar pela linha do trem. Quando a locomotiva chega, com 80 vagões e demora pelo menos 30 minutos para passar, os caminhões ficam parados, sem conseguir atravessar.

Uma ponte sobre a linha férrea está sendo construída pela Codesp, que administra o porto. Era para ser entregue em janeiro. Agora, a promessa é para maio.

Quanto à Rua do Adubo, a prefeitura do Guarujá afirma que os caminhoneiros não vão precisar mais passar por lá porque um novo acesso ao porto será construído. Previsão de início das obras: indefinida.

O ritmo da solução dos problemas para entrar no porto é diferente da pressa de quem espera para receber os produtos brasileiros.

A prefeitura do Guarujá afirma que a causa do congestionamento de caminhões não é a Rua do Adubo, e, sim, o volume de carga que supera a capacidade do porto. A Codesp, que administra o porto, nega que o terminal esteja sobrecarregado, e diz que a fila é provocada por problemas nos acessos.


Fonte: Jornal Nacional

Grande Abraço.

Equipe Logos

China cancela compra de soja do Brasil por causa do atraso na entrega

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

No último dia 21 o Jornal Nacional publicou uma matéria sobre o atraso nas entregas da safra da soja. Segue abaixo matéria sobre a mesma.

O Brasil vai colher este ano uma safra de mais de 80 milhões de toneladas de soja. Mas faltam estrutura e planejamento para escoar a produção. No Porto de Santos, no litoral paulista, as filas para embarcar o grão chegaram, nesta semana, a quase 30 quilômetros, e tem comprador cancelando encomenda.

É um funil. Por ele passam, ou tentam passar, caminhões de várias partes do país. “A gente chegava aí, escoava rapidão, agora está ficando difícil a situação”, diz o caminhoneiro José Rosa.

A safra de soja veio e é recorde: 83 milhões de toneladas. O congestionamento anda na mesma linha.

Não é feriado, nem fim de semana. Também não é um estacionamento de caminhões. É uma rodovia. Os motores estavam todos desligados. A 30 quilômetros da entrada do Porto de Santos, a expectativa dos motoristas era triste. Eles vão passar dias e noites para conseguir descarregar.

O trajeto de cerca de dois mil quilômetros, do Centro-Oeste até o litoral paulista, que antes demorava dois dias e meio, agora leva, no mínimo, quatro. O administrador de Santos diz que o problema está do porto para fora.

“O porto não está acima da capacidade. O que está havendo é uma carência muito grande na acessibilidade ao porto”, explica Renato Ferreira Barco, presidente da Codesp.

Já a Associação Brasileira dos Terminais Portuários diz que o problema é geral. Segundo ela, além da falta de infraestrutura, ninguém faz planejamento para escoar a safra. Sem armazéns para guardar a produção, a carga segue para o porto e fica dias entre a estrada e o terminal até o navio ancorar.

O preço do frete já subiu. Na safra passada, custou R$ 195 por tonelada de Sorriso, no Centro-Oeste, a Santos. Agora está em R$ 320.

"O comprador que queria pegar a primeira soja brasileira pagou por isso. Não está conseguindo embarcar, está optando por outro caminho, procurando outra soja para comprar”, diz Carlos Fávaro, da Associação dos Produtores de Soja.

Principal importador de soja do Brasil, a China cancelou a compra de um carregamento de 600 mil toneladas por causa do atraso.

“Para resolver o problema, efetivamente, o país precisa implantar muita infraestrutura logística. Ferrovias, integração entre ferrovias, rodovias e hidrovias, e acessos a mais portos”, aponta Manoel dos Reis, do centro de estudos logísticos da FGV de São Paulo.

A Secretaria de Portos declarou que tem realizado ações para reduzir o tempo de permanência das cargas nos portos, e que a Medida Provisória 595, em discussão no Congresso, prevê uma ampla abertura aos investimentos privados nos terminais. A secretaria ressaltou que concluiu recentemente o Plano Nacional de Logística Portuária com as necessidades do setor até 2030.


Fonte: Jornal Nacional

Grande Abraço.

Equipe Logos

quarta-feira, 20 de março de 2013

No gargalo do agronegócio, ir a pé ao porto é mais rápido que de caminhão

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

A cadência dos caminhões que transportam soja para exportação pelo porto de Santos é de 1,6 km/h, mais lenta do que a velocidade média de um homem adulto. A situação transformou a rodovia Cônego Domenico Rangoni num grande armazém sobre rodas de soja e milho.

Para acessar terminais como o TEG (Terminal de Exportação do Guarujá), os caminhões têm de cruzar a estreita e esburacada rua do Adubo, única passagem e um dos retratos do gargalo logístico do agronegócio nacional.

O caminhoneiro Flávio Figueiredo levou mais de 12 horas para percorrer uma distância de 20 quilômetros. "Saí às 20h52 de segunda-feira de Cubatão. São 9h de terça e ainda não cheguei ao TEG. Não dormi e não comi", diz.

Ele ganha R$ 2.500 por mês e considera pouco para enfrentar a espera, os assaltos (de que foi vítima há 15 dias) e o caos da logística. 

Em nota, o TEG (associação entre Cargill e Dreyfus) disse que "está preparado e dimensionado para atender a demanda da exportação e trabalha de forma organizada para o recebimento coordenado de caminhões".

Fonte: Folha de São Paulo - Mercado

Grande Abraço.

Equipe Logos.

terça-feira, 19 de março de 2013


Intermodal: Nova geração das cadeias de suprimentos será baseada na eficiência

Boa noite Caro(a) Leitor(a).


Esta é uma das tendências que serão debatidas no Innovative Supply Chain, conferência inédita para os profissionais do setor. O evento integra a grade de conteúdo paralelo à Intermodal South America 2013, que traz ainda as conferências InfraPortos, Rail Cargo 2013, Air Cargo South America 2013 e a 4ª Conferência de Logística Brasil-Alemanha.


Para discutir como será a formatação da cadeia de suprimentos do futuro e quais as principais ferramentas e técnicas que precisarão ser empregadas para responder às novas exigências dos consumidores, acontece no próximo dia 03 de abril, em São Paulo (SP), o "Innovative Supply Chain", evento inédito para empresários dos setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior. O Innovative Supply Chain, que ocorre durante a South America 2013, é um dos lançamentos deste ano na grade de conferências realizadas simultaneamente à feira, que traz ainda: InfraPortos, Rail Cargo 2013, Air Cargo South America 2013 e a 4ª Conferência de Logística Brasil-Alemanha.

O Innovative Supply Chain será composto por dois grandes painéis e o estudo de caso prático. Destaque para o painel que terá como tema o "Global Supply Chain" e demonstrará porque a infraestrutura de portos e aeroportos, a oscilação do câmbio, a qualificação dos fornecedores, as barreiras legais, alfandegárias e sanitárias e o entendimento da cultura dos negócios com os fornecedores em negociação são algumas das principais questões do global sourcing no País.

Para o presidente do Instituto Brasileiro de Profissionais de Supply Chain, Alexandre Oliveira, presença confirmada no evento, uma das saídas é, por exemplo, a procura por fornecedores no exterior para aprimorar transit times, entre outras barreiras. "Terceirizar tarefas em que a empresa é relativamente fraca ou que possam ser executadas de forma mais eficaz por outros é uma solução", diz.

Outro evento de conteúdo que estreia em 2013 em paralelo à Intermodal é a 4ª Conferência de Logística Brasil-Alemanha. "Realizada tradicionalmente no Rio de Janeiro (RJ), o encontro será sediado na capital paulista pela primeira vez, no dia quatro, com a proposta de destacar as melhores práticas globais em logística, com visões de executivos renomados de grandes empresas dos dois países", lembra Michael Fine, gerente da Intermodal. "Serão apontadas na conferência as melhores práticas em logística para que executivos do setor possam reduzir seus custos de logística e melhorar a eficiência na entrega de produtos", completa.

Destaque - Já os debates sobre a otimização dos modais de transporte no País e a redução do custo Brasil serão o pano de fundo para os temas da grade da Conferência InfraPortos, evento de conteúdo consolidado, um dos destaques da Intermodal South America 2013 para os dias 02 e 03 de abril.

"Em 2013, a InfraPortos apresentará não apenas as perspectivas e investimentos previstos para o setor, mas debaterá também como alcançar maior eficiência portuária, quais os impactos gerados com os novos pacotes governamentais, com a regulação portuária e como lidar com o custo logístico", destaca Fine. Outro assunto a ser debatido é a integração de vias e portos para ter mais eficiência intermodal dentro e fora do País.

Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro, que participará da InfraPortos no painel "Perspectivas e Investimentos", o País é considerado um exportador de peso, mas precisa discutir a melhoria na qualidade do serviço. “Precisamos alavancar a competitividade, aprimorar a infraestrutura e promover reformas estruturais no setor”, antecipa.

Certa da relevância da InfraPortos para o mercado portuário, a Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfândegados (ABTRA) realizará no evento uma palestra magna, aberta ao público. Com o tema "O Brasil no cenário mundial: Perspectivas para o setor portuário", a exposição será apresentada por Luis Paulo Rosenberg, diretor e sócio da Rosenberg Partners Consultores Empresariais e Rosenberg Associados Integração Estratégica, presidente da Rosenberg Consultoria e vice-Presidente do Sport Club Corinthians Paulista.

Aéreo e Ferroviário - Especialistas sobre transporte ferroviário e aéreo de cargas também marcarão presença na grade das conferências com a realização da Rail Cargo 2013 e Air Cargo South America. Ambas acontecem no dia 03 de abril.

A Air Cargo abordará uma série de questões em voga no mercado, tais como, os investimentos previstos para o setor aeroportuário, perspectivas para 2013 para a Infraero e para as companhias aéreas e embarcadores com as atuais mudanças na gestão dos aeroportos, debates sobre concessões, licitações, privatizações e PPPs (Parceria Público Privada), a importância da multimodalidade e ainda as principais estratégias, ações comerciais e perspectivas para os principais aeroportos do País obterem tarifas mais competitivas. As principais mudanças trazidas para os embarcadores também serão ressaltadas.

Na Rail Cargo, evento que conta com o apoio da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER), um ciclo de palestras sobre a malha férrea discutirá a necessidade de aportes para retomada da competitividade e trará soluções para o setor. Dois destaques do evento ficam por conta da apresentação de Rodrigo Vilaça, presidente-executivo da ANTF que apresentará o balanço do transporte ferroviário de cargas em 2012 e perspectivas para este ano e para o case da Rumo Logística, que será apresentado pelo seu presidente, Julio Fontana, que mostra como a empresa conseguiu solucionar o gargalo logístico em relação aos embarques de açúcar a granel no Porto de Santos investindo em ferrovias.

Inscrições - A grade completa dos eventos, palestrantes confirmados e os valores das inscrições para as conferências que acontecem simultaneamente à Intermodal South America 2013 estão disponíveis no site da feira: www.intermodal.com.br.

Fonte: Site Intermotal - South America

Grande Abraço.

Equipe Logos

domingo, 17 de março de 2013

Para CNT, aumento no preço do diesel terá impacto também no custo do frete

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Os transportadores de cargas e de passageiros foram surpreendidos na manhã do ultimo dia 6 de março com mais um reajuste no preço do óleo diesel. A Petrobras anunciou um novo aumento, agora de 5%, no preço de venda do diesel nas refinarias. Há pouco mais de um mês, no dia 30 de janeiro, a companhia já havia alterado o valor em 5,4%.

Para o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade, o reajuste do óleo diesel nas refinarias terá impacto na inflação. “Cerca de 60% das cargas transportadas no Brasil são feita por caminhões, que consomem óleo diesel. Isso trará um impacto de 1,25% no custo do frete", afirmou.

De acordo com estimativas da CNT, o valor do litro para o consumidor final deve aumentar aproximadamente 3,8%. O levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo (ANP) aponta que o litro do combustível foi comercializado, em média, a R$ 2,25 (comum) e R$ 2,32 (S-10), entre os dias 24 de fevereiro e 2 de março. Os novos valores seriam, por exemplo, R$ 2,33 e R$ 2,40, respectivamente. 

Os gastos com combustíveis representam cerca de 35% do custo total das empresas de transporte de carga rodoviária e 25% do das empresas de transporte de passageiros rodoviários. Diante desses repetidos aumentos, há a possibilidade de pressão sobre a inflação, uma vez que o aumento no preço dos combustíveis leva a um aumento no preço do frete que, consequentemente, pode ser repassado aos produtos transportados. 

Segundo avaliações da CNT, a correção de 5,4% no preço do diesel na refinaria em janeiro gerou um incremento médio de 4,31% por litro para o consumidor final, o que resultou em impacto de cerca de 1,5% no custo do frete.

Em 2012, a Petrobras realizou dois outros ajustes nas refinarias, de 6% e 3,94% respectivamente. Desses, apenas o primeiro onerou o consumidor (em torno de 4%). No segundo, o governo tornou a alíquota da CIDE igual a zero para mitigar os impactos negativos dos aumentos. 

Em todos os casos, a Petrobras afirma que os reajustes buscam alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo.

Para o presidente da seção de Transporte de Cargas da CNT, Flávio Benatti, esses aumentos repentinos são sempre preocupantes. “Em pouco mais de um mês tivemos um aumento de quase 10% no óleo diesel, um insumo muito importante na cadeia. Vai haver um repasse [no valor do frete], não tem jeito. O problema é você tentar repassar para o mercado sempre que existirem esses aumentos repentinos. Agora nós estamos vendo que não há mais política [de governo] nenhuma. Acabaram com a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico) e agora o brasileiro, como um todo, está pagando a conta”, alerta. 

Essa preocupação já havia sido alertada pelos dados da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2013, divulgada pela CNT na última semana. No estudo, 87,3% dos empresários entrevistados já demonstravam apreensão com uma nova alta.

Fonte: Agência CNT de notícias

Grande Abraço.

Equipe Logos.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Especialista prevê caos logístico no País neste ano

Boa tarde Caro(a) Leitor(a).

O especialista em agronegócio e energia, Marcos Jank, ex-presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar (Unica), prevê um caos logístico no Brasil este ano. Com uma safra recorde e portos despreparados, 2012 será o pior ano do setor, o que já começa provocar dúvida entre clientes estrangeiros sobre a capacidade do País de conseguir entregar os produtos dentro do prazo. 

"A soja e o milho estão chegando nos portos ao mesmo tempo que o açúcar e os fertilizantes que estão sendo importados." Em um ano, explica Jank, o aumento no volume de soja e milho exportado será de 40%. Na avaliação dele, apesar das estradas deterioradas, o pior problema está nos portos, que sofrem com a concentração de cargas. 

Sem rotas para escoar a produção pelos portos do Norte, os produtores mandam boa parte da carga para os portos do Sul e Sudeste, apesar de terem de percorrer milhares de quilômetros. Segundo Jank, 60%da produção de grãos está no cerrado brasileiro, no Norte do Mato Grosso, Bahia e Goiás. Desse produção, apenas 14% são exportados pelos portos do Norte. Os resto, 86%, saem pelo Sul e Sudeste. 

A Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) também está preocupada com os problemas de logística que atrapalham o escoamento da produção brasileira. As dificuldades de movimentação da safra tem sido tema de discussões e estudos que estão sendo levados ao governo federal. Para a entidade, está sendo um enorme desafio transportar as 81 milhões toneladas de soja, além das outras 73 milhões de toneladas de milho e mais 28 milhões de toneladas de outros grãos para os centros de consumo e portos de exportação. 

Problemas estruturais de infraestrutura logística têm sido amplamente debatidos, mas a solução para os mesmos ainda está longe de contribuir para o aumento de competitividade da produção agropecuária brasileira. As distâncias são longas, o transporte hidroviário é precário e os fretes rodoviários e ferroviários são elevados no Brasil, porque a demanda por serviços de logística de transporte é maior do que a oferta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

Grande Abraço.

Equipe Logos.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Senai/SC apresenta novas tecnologias na logística de armazenagem.

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

A matéria de hoje trataremos sobre uma novidade tecnológica no mundo WMS.


O Senai/SC está oferecendo demonstrações de novas tecnologias de armazenagem no centro de tecnologia em logística situado na unidade do Senai/SC em Itajaí. Uma novidade deste centro é o WMS da empresa E+P (LFS), integrando as últimas tecnologias de armazenagem como Pick-by-Voice, Pick-by-Light e coletores de dados RF.


Rafael Eduardo da Cruz, coordenador do núcleo de serviços técnicos e tecnológicos, explica o objetivo: “o centro treina e oferece serviços com os últimos avanços da logística de armazéns como a separação guiada por voz (Pick-by-Voice) ou por luzes (Pick-by-Light) e soluções de RFID. O software WMS da E+P, mais conhecido como LFS, gerencia diversas operações de um armazém ou centro de distribuição, integrando também diversas tecnologias de ponta em tempo real”.

O coordenador fala, ainda, dos próximos passos: “em Outubro vamos inaugurar o novo Instituto de Tecnologia em Logística que será um dos centros de ensino de ponta em nível nacional. No momento estão sendo construídas 18 novas salas de ensino e treinamento ao lado do armazém modelo e com o novo prédio chegaremos a uma capacidade total de 3 mil estudantes por dia. Oferecemos além dos cursos técnicos de logística, também cursos de qualificação customizados para a indústria e consultoria em logística.”

Fonte: http://www.imam.com.br/revistaintralogistica/

Grande abraço.

Equipe Logos.

terça-feira, 12 de março de 2013

Video - Matéria Sobre QR Code

Boa Tarde Caro(a) Leitor(a).

Hoje Publicaremos uma matéria vinculado ao Jornal Hoje do dia 09/03/2013 que expõe um pouco sobre o que é o QR Code e por que essa tecnologia ainda não pegou.

http://g1.globo.com/jornal-hoje/videos/t/edicoes/v/saiba-para-que-serve-o-code/2450125/

É só clicar no link que o vídeo irá abrir.

Grande Abraço.

Equipe Logos.

domingo, 10 de março de 2013

Video - Visão da Logística

Boa tarde Caro(a) Leitor(a).

Achamos esse vídeo bem interessante principalmente no sentido de provocar nas pessoas a indagação de qual a real necessidade da logística em nossas vidas e o por que ela existe?
Espero que gostem.



Abraços.

Equipe Logos.

Video Logística Natura

Bom dia Caro(a) Leitor(a).

Vamos ver hoje um vídeo que mostra principalmente a parte logística da Empresa Natura.


Grande Abraço.

Equipe Logos