terça-feira, 21 de maio de 2013

Comportamento dos motoristas ao dirigir pode determinar gestão de frota das empresas

Boa tarde Amigo(a) Leitor(a)


Tecnologia desenvolvida pela 3T Systems proporciona eficiencia logística e maior segurança no trânsito


Desde 1997, o tacógrafo de disco, aparelho que registra excessos de velocidade, passou a ser obrigatório em veículos de transporte de carga e passageiros. Se empregada corretamente, a tecnologia auxilia na gestão comportamental dos motoristas e proporciona mais segurança no trafego. “Porém, em muitos casos o aparelho não é utilizado de forma eficaz”, conta o gerente de desenvolvimento Eduardo Meirelles, da 3T Systems - empresa que oferece soluções de rastreamento. “Observamos que o instrumento é aproveitado apenas em perícias, ou seja, quando o acidente já aconteceu”, complementa. Equipamentos de telemetria são outra solução, porém, pouco utilizadas. “Além de complexos, o custo é muito elevado. O número de aparelhos instalados é desprezível em relação à frota brasileira”, explica Meirelles.

Para contornar o problema, A 3T Systems desenvolveu uma solução que avalia o comportamento do motorista ao volante baseando-se unicamente em dados informados pelo GPS do rastreador e dispensando sensores externos. O custo do 3T Inovação, nome da solução, é mais acessível se comparado a telemetria, vantagem inclusive para veículos de carga de menor valor agregado.

O 3T Visão mede a intensidade e freqüência das manobras, freadas, acelerações e curvas, analisa o tempo de permanência nas diversas faixas de velocidade e mensura quais são seus gastos reais e os riscos de acidentes. A avaliação do perfil do condutor é baseada em estatística das suas manobras. A performance é comparada, de forma simples e objetiva, ao perfil de um “condutor padrão”. Motoristas infratores são facilmente identificados pela ferramenta. “Este método é Ideal para a criação de um modelo de gestão de melhoria contínua e a simplicidade de instalação permite que embarcadores possam avaliar e selecionar, na própria operação, as transportadoras e agregados contratados”, finaliza. 

Fonte: Revista Mundo Logística

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Equipe Logos.

terça-feira, 14 de maio de 2013

BNDES deve aumentar recursos para infraestrutura logística

Boa tarde Amigo(a) Leitor(a).


Entre 2013 e 2014, Banco deve desembolsar R$ 64 bilhões em recursos para o setor


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira (8) que a instituição vai aumentar o apoio ao setor de logística, direcionando R$ 30 bilhões em 2013 e R$ 34 bilhões em 2014 para ferrovias, portos, aeroportos e estradas. No ano passado, foram desembolsados R$ 25 bilhões.

Coutinho, que participou de audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Infraestrutura (CI), informou que a tendência é de aumento desses valores diante da perspectiva da realização de leilões de concessão ao setor privado.

– Já iniciamos um processo de expansão no investimento em infraestruturas logísticas. A trajetória dos financiamentos será certamente crescente. A expectativa é que os leilões possam mobilizar o investidor privado para uma onda robusta e duradoura de investimentos em logística, extremamente necessários para a ampliação a eficiência da economia brasileira – opinou.

Luciano Coutinho passou boa parte da reunião mostrando a importância para o país do banco, que é atualmente, segundo ele, o maior provedor de crédito a longo prazo do Brasil.

De acordo com Luciano Coutinho, o BNDES fechou 2012 com R$ 8,2 bilhões de lucro líquido e se beneficia do baixo índice de inadimplência e da boa carteira de crédito.

– Em 2012, 99,1% da carteira do BNDES estavam compreendidas entre os níveis duplo A e C, ou seja, de boa qualidade. Trata-se de um percentual superior ao da média das instituições financeiras privadas e públicas – afirmou.

Por mais de uma vez, o presidente do banco ressaltou o papel desempenhado pela BNDESPar, subsidiária da instituição que, entre outras atividades, administra carteira de valores mobiliários, atuando no mercado de risco. Coutinho ressaltou que a BNDESPar tem sido mal compreendida, mas não usa recursos do Tesouro e faz investimentos rentáveis e tem gerado lucro para oBNDES. Em 2012, o lucro da BNDESPar foi de R$ 298 milhões.

Fonte: Agência Senado (Anderson Vieira)

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Gargalo logístico gera negócios em tecnologia

Boa noite Amigo(a) Leitor(a).

Os problemas de logística para embarcar mercadorias no porto de Santos (SP) dão prejuízo para muitos, mas para empresas iniciantes são uma oportunidade de desenvolver novas tecnologias.

As filas de caminhões nos terminais do porto levaram Fernando Jobim, 43, e Marcelo Badra, 39, a montar a Alpar e a criar um aplicativo de celular para agilizar a entrada dos veículos.

Chamado de Tacs Mobile, ele permite uma leitura instantânea dos cartões de uso obrigatório pelos caminhoneiros para ter autorização de entrada. Basta aproximar o cartão do aparelho e o programa avisa se há ou não autorização da alfândega.

Dessa forma, segundo Jobim, um segurança do terminal faria a triagem dos caminhoneiros enquanto eles ainda estão na fila.

"Conseguimos antecipar problemas que iriam acontecer na entrada para o meio da fila, melhorando o fluxo."

Jobim diz que essa é a primeira de uma série de soluções que a Alpar quer criar no segmento portuário. Entre os produtos já projetados, está um software de lacre eletrônico usado para registrar todas as movimentações dos contêineres.

Outra empresa iniciante que pretende melhorar a logística de transporte de mercadorias é a CargoBR.

Para isso, desenvolveu uma plataforma na internet que, ao ajudar as transportadoras a encontrar mais opções de serviço, pretende diminuir o número de caminhões que fazem viagens sem estarem cheios.

No ar há três semanas, a plataforma da CargoBR permite que empresas que querem enviar mercadorias cadastrem seus pedidos no site.

A seguir, transportadoras cadastradas recebem alertas sobre a oportunidade e fazem propostas de frete para o produto. O embarcador escolhe a que considerar melhor.

A empresa conseguiu atingir os mercados de calçados, livros e tecidos. A próxima meta, diz Rodrigo Palos, 25, sócio da empresa, é entrar no setor de commodities.

Para isso, será preciso colocar os caminhoneiros autônomos no site.

Fonte: Filipe Oliveira - Folha de S. Paulo

Grande abraço.

Equipe Logos

Pesquisa aponta piora nas condições das estradas

Boa noite Amigo(a) Leitor(a).

Frota antiga e falta de esforço do governo impedem solução do problema

Maior operadora logística do modal rodoviário do país, a JSL tem uma frota de sete mil veículos próprios, entre caminhões e veículos leves, que roda 39 milhões de quilômetros por mês e serve de termômetro da qualidade das rodovias. "A manutenção está sendo feita, embora sempre pareça insuficiente para o tamanho da malha rodoviária do país, e há novos projetos de concessão que devem contribuir para o desenvolvimento do país", diz Fernando Simões, presidente do Grupo JSL. O gargalo, aponta, é também da frota. A média de idade dos veículos pesados em circulação no Brasil é de vinte anos contra sete nos países desenvolvidos.

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) reconhece o envelhecimento da frota, mas avalia que o esforço do governo não tem sido suficiente. No ano passado só foram executados 47% do orçamento de R$ 26,7 bilhões destinados às obras de manutenção. Este ano estão autorizados R$ 17,9 bilhões, mas a execução até abril não passava de R$ 1,4 bilhão.

O estudo "Pesquisa CNT de Rodovias 2012" apontou piora nas condições das estradas brasileiras no ano passado na comparação com o ano anterior. O índice ótimo e bom só foi alcançado por 40,3% dos trechos vistoriados por especialistas, contra 46,9% de 2011. Pouco menos de 60% foram considerados regulares, ruins ou péssimos. No ano anterior, a soma de regular, ruim e péssimo atingiu 53,1%. A pesquisa foi feita durante 37 dias. Dezessete equipes de especialistas da CNT percorreram mais de 95 mil quilômetros de estradas federais e rodovias estaduais.

O custo operacional dos caminhões aumenta 18% mesmo quando a pavimentação das vias é considerada boa. Se ela é regular o custo sobe para 41%, chega a 65,6% em condições ruins de pavimentação e pode atingir 91,5% quando é péssima. "O desafio é mudar o cenário", diz Bruno Batista, diretor executivo da CNT.

Na avaliação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a condição da malha federal melhora ano a ano. O percentual de rodovias federais pavimentadas classificadas como boas ou regulares passou de 74%, em 2009, para 89%, em 2012. A avaliação é baseada em parâmetros técnicos e levantamentos de campo que incluem desde a avaliação visual da frequência de trincas e remendos da pista até a aferição com aparelhos eletrônicos da superfície da rodovia e das deformações do pavimento.

Em março, um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu falhas na manutenção de rodovias que tinham acabado de passar por obras. Os técnicos identificaram trechos com afundamento, trincas e desgaste exagerado de pista. As obras fiscalizadas custaram R$ 740 milhões. O TCU estimou que seria preciso gastar mais R$ 159 milhões para consertar os problemas.

O diretor-geral do DNIT, Jorge Fraxe, admite a necessidade de fortalecer a fiscalização dos serviços contratados, mas afirma que a autarquia conseguiu devolver aos cofres públicos cerca de R$ 21 milhões relativos a obras refeitas ou ajustadas no último ano. Foram aplicadas, a várias empresas, multas no total de R$ 1,5 milhão, por problemas como erros de execução e atrasos.

Fonte: Valor Econômico

Grande abraço.

Equipe Logos

domingo, 5 de maio de 2013

TNT Brasil investe em tecnologias inovadoras no mercado de transporte e logística

Boa Noite Amigo(a) Leitor(a).

Com tecnologia, empresa obteve 57% de crescimento no volume de cargas processadas, sem novas contratações

A TNT, uma das líderes mundiais em serviços de entrega expressa, tem investido em tecnologia aplicada em transportes como labelling(etiquetagem com código de barras), scanning (conferência eletrônica de cargas) e sorters (equipamento de separação automatizada de cargas) em sua operação doméstica brasileira. Uma das apostas da empresa é ter 100% dos volumes verificados por scanners em suas filiais. Atualmente, os terminais de São Paulo, Campinas e Porto Alegre, além de diversas outras unidades, já atingiram essa meta e têm as cargas conferidas eletronicamente.

“Tecnologia é um tema estratégico para a TNT e buscamos constantemente inovar e investir nesta área”, comenta Fabiano Fração, diretor de tecnologia da TNT Brasil. Para isso, a companhia investiu em dois terminais altamente automatizados. Com um pouco mais de um ano de operação, os sorters da TNT, como são conhecidos, instalados em São Paulo e Campinas, já apresentam um aumento de 57% no volume de cargas processadas com o mesmo número de profissionais. Além disso, são movimentados quase cinco mil volumes por hora, número pelo menos duas vezes maior que o realizado antes da implementação.

“O processo de descarga e separação de carga hoje dura em média 40 minutos nesses terminais. Essa atividade chegava a levar até oito horas em alguns casos. Nossa expectativa inicial foi atingida: conseguimos reduzir drasticamente o tempo do processo e, consequentemente, o tempo de trânsito oferecido ao cliente, demonstrando muita agilidade e confiabilidade para o mercado”, destaca Fração.

O projeto de implantação dos sorters começou com um estudo realizado em 2009 e a operação foi iniciada no primeiro trimestre de 2011. Em paralelo, a TNT também investiu em tecnologias aplicadas como etiquetas de códigos de barras lidas por scanners de alta-performance, esteiras semi-automatizadas e balanças automáticas como parte da estratégia de investimentos em tecnologia.

Para a implementação destas tecnologias foram treinados mais de 3500 colaboradores. “Só tivemos benefícios com os investimentos em automação: reduzimos a chance de extravio com o escaneamento, aumentamos a rastreabilidade das remessas, tivemos aumento de produtividade e melhora nos prazos de entrega e redução da necessidade de contratação de terceiros em períodos de pico”, afirma o executivo.

“Atualmente, temos um sistema próprio informatizado que viabiliza 100% da informação da empresa online, e sabemos que isso é um grande diferencial competitivo”, conclui.

Fonte: Revista Mundo Logística

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Equipe Logos.