Boa Noite Amigo(a) Leitor(a)
Embora o mercado de condomínios
logísticos tenha crescido, o alto custo dos terrenos, a escassez de espaço para
construção e as restrições de acesso dos caminhões nas principais vias vêm
modificando a estratégia das empresas que investem nesse tipo de empreendimento.
Cada vez mais, elas rumam para o interior dos Estados.
A C&D Empreendimentos
Imobiliários, por exemplo, está construindo um novo centro de distribuição (CD)
em Sorocaba, no interior de São Paulo. A unidade, que tem previsão de
inauguração para o final do ano, contará com um moderno sistema de cobertura
metálica, o roll-on. Serão aplicados mais de 38 mil m² do produto,
fabricado pela Marko Sistemas Metálicos e que foi escolhido por possuir
caimento de 1%, permitindo, assim, grandes pés-direitos para armazenar o máximo
de material possível.
Segundo o gerente de Marketing da
Marko, Christophe Schwarzberg, esse diferencial do sistema permite um ganho
efetivo no pé-direito, sem grande incremento de altura na cumeeira,
determinante em função das exigências dos projetos de combate a incêndio,
possibilitando a utilização de sprinklers fator K25, com uma altura máxima de
cobertura de 13,70 m e armazenamento de 12,20 m.
Outro fator crucial para a
utilização do roll-on no CD é que ele integra estrutura e telhado em
um mesmo sistema. “Além disso, suas bobinas contínuas não possuem emendas,
furos e sobreposições, garantindo, com isso, a condução das águas para fora do
prédio, estanqueidade absoluta e integridade dos produtos estocados”, destaca
Schwarzberg.
Outra empresa que está de olho
nas oportunidades que as regiões mais afastadas dos grandes centros têm a
oferecer é a Somague MPH Construções. Ela está investindo na construção de um
CD em Ribeirão Preto, também em São Paulo, que será composto de cinco blocos
com um pé-direito de 11 metros. A obra conta, ainda, com cerca de 14 mil m² do
sistema roll-on, que permitiu a liberdade no projeto para a definição de
grandes vãos livres, diminuindo a necessidade de vigas de transição na
cobertura e, consequentemente, de pilares internos.
“Esses tipos de empreendimentos
têm em comum a busca pela velocidade na execução da obra e a garantia de ter
uma estrutura de alta qualidade”, afirma Schwarzberg, acrescentando que o
produto atende a essas necessidades por ser fabricado industrialmente e
estocado para pronta entrega, além de ser totalmente aparafusado e montado em
série, o que proporciona um alto rendimento no canteiro de obras.
Para finalizar, o gerente conta
que o aquecimento no mercado de construção de CDs aumentou as vendas do roll-on,
representando um volume importante do que é fabricado pela empresa.
“Hoje, não só as grandes redes varejistas, como também os condomínios
industriais, utilizam o sistema em seus empreendimentos.” A empresa já
contabiliza mais de 10 milhões de m² em coberturas de grandes obras, como
indústrias, centros de distribuição, shoppings, entre outros.
Crescimento do mercado de
condomínios logísticos
Em 2000, existiam menos de 200 mil m², em 2005 expandiu para 500 mil m² e até o início de 2009, 1 milhão de m² construídos no Brasil e, aproximadamente, 700 módulos em uma região de 100 km ao redor de São Paulo.
De acordo com pesquisa da
Colliers International Brasil, o mercado de CDs obteve mais de 500 mil m² de
crescimento, no primeiro trimestre de 2013, aumento de 7,1% no inventário
nacional, em comparação com o trimestre anterior. Quando comparado a 2010, esse
aumento foi de 119% e a região Sudeste possui a maior fatia, com 6,454 milhões
de m².
Fonte: Revista Mundo Logístico
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Equipe Logos