segunda-feira, 2 de março de 2015

Empresas buscam novas regiões para a construção de condomínios logísticos


Boa Noite Amigo(a) Leitor(a)

Embora o mercado de condomínios logísticos tenha crescido, o alto custo dos terrenos, a escassez de espaço para construção e as restrições de acesso dos caminhões nas principais vias vêm modificando a estratégia das empresas que investem nesse tipo de empreendimento. Cada vez mais, elas rumam para o interior dos Estados.

A C&D Empreendimentos Imobiliários, por exemplo, está construindo um novo centro de distribuição (CD) em Sorocaba, no interior de São Paulo. A unidade, que tem previsão de inauguração para o final do ano, contará com um moderno sistema de cobertura metálica, o roll-on. Serão aplicados mais de 38 mil m² do produto, fabricado pela Marko Sistemas Metálicos e que foi escolhido por possuir caimento de 1%, permitindo, assim, grandes pés-direitos para armazenar o máximo de material possível.

Segundo o gerente de Marketing da Marko, Christophe Schwarzberg, esse diferencial do sistema permite um ganho efetivo no pé-direito, sem grande incremento de altura na cumeeira, determinante em função das exigências dos projetos de combate a incêndio, possibilitando a utilização de sprinklers fator K25, com uma altura máxima de cobertura de 13,70 m e armazenamento de 12,20 m.
Outro fator crucial para a utilização do roll-on no CD é que ele integra estrutura e telhado em um mesmo sistema. “Além disso, suas bobinas contínuas não possuem emendas, furos e sobreposições, garantindo, com isso, a condução das águas para fora do prédio, estanqueidade absoluta e integridade dos produtos estocados”, destaca Schwarzberg.

Outra empresa que está de olho nas oportunidades que as regiões mais afastadas dos grandes centros têm a oferecer é a Somague MPH Construções. Ela está investindo na construção de um CD em Ribeirão Preto, também em São Paulo, que será composto de cinco blocos com um pé-direito de 11 metros. A obra conta, ainda, com cerca de 14 mil m² do sistema roll-on, que permitiu a liberdade no projeto para a definição de grandes vãos livres, diminuindo a necessidade de vigas de transição na cobertura e, consequentemente, de pilares internos.

“Esses tipos de empreendimentos têm em comum a busca pela velocidade na execução da obra e a garantia de ter uma estrutura de alta qualidade”, afirma Schwarzberg, acrescentando que o produto atende a essas necessidades por ser fabricado industrialmente e estocado para pronta entrega, além de ser totalmente aparafusado e montado em série, o que proporciona um alto rendimento no canteiro de obras.

Para finalizar, o gerente conta que o aquecimento no mercado de construção de CDs aumentou as vendas do roll-on, representando um volume importante  do que é fabricado pela empresa. “Hoje, não só as grandes redes varejistas, como também os condomínios industriais, utilizam o sistema em seus empreendimentos.” A empresa já contabiliza mais de 10 milhões de m² em coberturas de grandes obras, como indústrias, centros de distribuição, shoppings, entre outros.

Crescimento do mercado de condomínios logísticos

Em 2000, existiam menos de 200 mil m², em 2005 expandiu para 500 mil m² e até o início de 2009, 1 milhão de m² construídos no Brasil e, aproximadamente, 700 módulos em uma região de 100 km ao redor de São Paulo.


De acordo com pesquisa da Colliers International Brasil, o mercado de CDs obteve mais de 500 mil m² de crescimento, no primeiro trimestre de 2013, aumento de 7,1% no inventário nacional, em comparação com o trimestre anterior. Quando comparado a 2010, esse aumento foi de 119% e a região Sudeste possui a maior fatia, com 6,454 milhões de m².

Fonte: Revista Mundo Logístico

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Equipe Logos

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Armazenagem e Estocagem

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Há muito tempo atrás, a ocupação física era focada mais na área do que na altura e por este motivo, o local de armazenamento nem sempre era o mais adequado. Com o passar dos anos, este conceito tornou-se antieconômico, e as empresas tiveram que se adaptar e mudar a mentalidade sobre o assunto. A solução encontrada foi a racionalização da altura ocupada para reduzir espaço e guardar a maior quantidade de material/produtos, principalmente de forma adequada.

Frequentemente utilizados para denominar coisas semelhantes, os termos "armazenagem" e "estocagem", são definidos por muitos estudiosos como conceitos distintos, sendo armazenagem para a guarda de produtos acabados e estocagem para a guarda de matérias-primas.

A armazenagem é considerada uma das principais funções (se não for a principal) do sistema logístico, na área de suprimentos. Já no processo de produção são gerados estoques de produtos, e no processo de distribuição, a necessidade de armazenagem dos produtos acabados, torna-se mais complexa em termos logísticos, pois exige velocidade na operação e flexibilidade para atender ao mercado, que está cada vez mais exigente com qualidade e tempo.

Durante um processo logístico, surgem fluxos de mercadorias entre diversos postos da rede logística, e por isso há a necessidade de se manter produtos estocados por certo período. Ao necessitar de armazenagem, é preciso também que se tenha a  formação de inventários e seus respectivos custos pois, será necessário uma parte do capital de giro, para a implantação e manutenção deste sistema. 

Pode se dizer então que armazenagem e estocagem são conceitos semelhantes mas com significados distintos na logística.

Armazenagem: é a denominação genérica e ampla que inclui todas atividades de um ponto destinado à guarda temporária e à distribuição de materiais  ( depósitos de armazenagem, almoxarifado, centros de distribuição, etc.).

Estocagem: é uma das atividades do fluxo de materiais no armazém e o ponto destinado à locação estática dos materiais, sendo que em um armazém pode haver diversos pontos de estocagem.
As funções do sistema de armazenagem são: recebimento, identificação, conferência, endereçamento para o estoque, estocagem, remoção do estoque (separação de pedidos), acumulação de itens, embalagem, expedição e registro das operações.Nota-se que a armazenagem tende a ser um processo muito complexo.

O processo de armazenagem tem como objetivo maximizar:

  • A utilização da mão-de-obra;
  • A utilização dos equipamentos;
  • A utilização do espaço;
  • A utilização da energia;
  • O giro de estoques;
  • O acesso a todas mercadorias;
  • A proteção de todos os itens;
  • O controle das perdas e avarias;
  • O serviço aos consumidores;
  • A produtividade.

Além de maximizar todos estes itens, tem como objetivo minimizar os custos.

É função dos varejistas o fornecimento de variedade de produtos e serviços, dividir lotes grandes em pequenos, manter estoque, e fornecer serviços, justamente por esses serem valores apreciados e requisitados pelos clientes.

Sendo assim, pode se ver a importância da armazenagem na logística e o quanto os armazéns, sejam próprios ou self storage, são fundamentais em qualquer processo logístico.


É fundamental que todos os departamentos de uma empresa estejam em sintonia, seja a área financeira, de produção, de marketing, de recursos humanos, de TI e da área de logística de produção.

Grande Abraço.

Equipe Logos

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Câmara aprova isenção de pedágio para eixo suspenso e maior tolerância a peso de caminhões

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Plenário acatou acréscimo de 5% para 10% a tolerância admitida pelo Contran sobre os limites de peso bruto de veículo por eixo

Foi concluída no plenário da Câmara dos Deputados, a votação das emendas do Senado em relação ao Projeto de Lei 4246/12, que, entre outros aspectos, amplia o tempo máximo que motoristas profissionais podem dirigir, de quatro para 5,5 horas sem pausa.

Também ficou estipulado o aumento de 5% para 10% a tolerância admitida pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) sobre os limites de peso bruto de caminhão por eixo para rodagem nas estradas brasileiras.

Além disso, a Câmara manteve no texto artigo que prevê que os veículos de transporte de cargas que circularem vazios não pagarão taxas de pedágio sobre os eixos mantidos suspensos.

Outras duas mudanças foram rejeitadas pelo Plenário, acatando as emendas do Senado. Uma estabelecia valor diferenciado de pedágio para os veículos de carga que estejam apenas transportando unidade tratora, e isentava os reboques e semirreboques. Foi rejeitada também a proposta de limitar o valor do pedágio de rodovias municipais e estaduais ao valor praticado pelo pedágio das rodovias federais próximas.

A ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias) se manifestou em nota sobre as decisões, lembrando que esse aumento do limite havia sido excluído no Senado e afirmou que a medida, reinserida na Câmara, deverá reduzir a vida útil do asfalto e alargar os custos de manutenção envolvidos, além de ameaçar a segurança dos usuários. Por outro lado, o transporte de carga vê a decisão como uma maneira de não comprometer as operações corriqueiras das transportadoras.

“Obviamente, o aumento de 5% para 10% da tolerância não significa que vamos transportar mais carga, isso porque o produto a granel balança na carroceria e interfere no peso por eixo, então a medida serve para não penalizar o transportador dentro de um determinado limite”, comenta Manoel Sousa Lima Jr., presidente do SETCESP (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região).

Segundo a ABCR, o texto aprovado prejudica o programa de concessões de estradas do governo federal, colocando em risco antigas e novas concessões e ferindo conceitos fundamentais de um contrato de concessão de rodovias.

A associação também acredita que o aumento dos custos de manutenção acabará sendo repassado para os pedágios. “Importante mencionar que para não pagar eixo suspenso o caminhão vazio terá que passar por verificação visual na praça de pedágio, não podendo utilizar pedágio eletrônico, o que fatalmente acarretará em engarrafamentos”, completa a nota.

Já o segmento do transporte rodoviário de cargas comemora o alívio na despesa operacional: “Quem mais colabora com o pedágio são os veículos comerciais, e o preço praticado é um absurdo. Todos os dias nossos caminhões passam por uma série de praças, então a não cobrança que foi aprovada ameniza um pouco a situação do setor. Por exemplo, pagar pelo eixo suspenso onera cerca de 30% a conta do pedágio, o que significa que no final vai acarretar em mais inflação, mais custo em tudo”, ressalta o dirigente do sindicato.


Fonte: Agência Câmara

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Terminal de Carga de Palmas aquecerá o setor logístico

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O Tocantins tem um grande potencial logístico e, por isso, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) construiu em Palmas, capital do Estado, um Terminal de Logística de Carga (Teca), no Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues. Em um primeiro momento, o terminal possibilitará um aumento de 50% na movimentação, em termos de volume de cargas domésticas e, posteriormente, permitirá que as empresas realizem operações de comércio exterior dentro do próprio Tocantins, contribuindo para o fortalecimento da economia estadual.

O secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Eudoro Pedroza, destaca o potencial estratégico do Tocantins no cenário Norte/Nordeste/Centro Oeste do País. “É importante ressaltar a situação estratégica do Tocantins e de Palmas. Temos de considerar não apenas a população existente na nossa cidade, que é de 250 mil habitantes, tampouco o Estado do Tocantins, que tem 1 milhão e 500 mil habitantes, e sim, o entorno do Tocantins. São sete Estados em volta e que compõem um potencial enorme para o aeroporto de cargas de Palmas. São mais de 6 milhões de pessoas e milhares de empresas que têm condição de abastecer os aviões, a ferrovia e a hidrovia. O Tocantins é realmente a ‘bola da vez’ e é a região do Brasil que está crescendo e crescerá muito mais.”

Pedroza fez um chamado para os empresários que pensam em se instalar no Estado. “A hora é agora. Quem quiser vir se instalar no Tocantins, venha logo, pois estamos recebendo empresários do mundo inteiro. Aqui, nós temos tudo, energia, terra, geografia privilegiada e, principalmente, água.”

A construção do terminal de cargas em Palmas é fruto de um acordo de intenções firmado com o Governo, de maneira a fomentar a atividade industrial do Estado, a partir do diagnóstico de oportunidades no setor de transporte de cargas da região. A execução da obra ficou sob a responsabilidade da Infraero, que investiu R$ 3,55 milhões.

Atualmente, os volumes movimentados em Palmas são processados diretamente pelas empresas aéreas, que utilizam parte do porão dos voos comerciais para transportar carga aérea. Com a instalação do Teca, essa movimentação poderá crescer consideravelmente, possibilitando a operação de aeronaves cargueiras para os processos logísticos no terminal, o que impulsionará as atividades de recebimento e envio de volumes no aeroporto.

Segundo a assessoria de imprensa da Infraero, a operacionalização do Teca de Palmas permitirá que empresas realizem operações de comércio exterior dentro do próprio Estado do Tocantins, sem a necessidade de passar pelos trâmites de nacionalização em outras unidades federativas. Essa possibilidade poderá fomentar o setor, por meio do aquecimento da cadeia logística, beneficiando não apenas o Estado, mas todo o País, uma vez que o terminal terá condições de se configurar como um importante hub logístico, área onde são realizadas todas as atividades voltadas ao transporte, logística e distribuição de mercadorias por vários operadores, conectando as regiões Norte e Nordeste com o Centro e Sudeste do País.

Teca
O complexo logístico de cargas de Palmas compreenderá uma construção modular, totalizando 1,2 mil m² de área construída, com uma área de armazenamento de 500 m², que poderá ser ampliada de acordo com a demanda local. O terminal de cargas operará inicialmente com a movimentação de carga nacional, com possibilidade de expandir as operações para importação e exportação, após ser liberado pela Receita Federal para tais atividades.

O armazém do complexo também contará com sala de atendimento ao cliente e espaços administrativos, guarita de segurança e três docas para o embarque e desembarque de cargas, que serão equipadas com elevadores. O terminal possuirá, ainda, um estacionamento de caminhões com seis vagas. 

Fonte: Brasil Notícia

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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Parlamentares decidem manter jornada máxima de motorista de caminhão em 12 horas

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Deputados rejeitaram emenda do PCdoB à Lei dos Caminhoneiros, que tentava reduzir a jornada de trabalho para, no máximo, oito horas

Com a determinação, permanece valendo o texto que autoriza até 12 horas de trabalho, incluindo as horas extras.

O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) esteve presente no Plenário e afirmou que a jornada aprovada foi tema de acordo com todas as centrais sindicais e sindicatos que representam os transportadores rodoviários de cargas. Já o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS) ressaltou que a jornada máxima nos Estados Unidos é de 11 horas, e chega a 14 horas na Europa.

Conforme o texto, a jornada de trabalho é de oito horas, com a possibilidade de duas horas extras. Se houver acordo com o sindicato, a jornada poderá ser estendida por mais duas horas, chegando a 12 horas de trabalho.


Os deputados concluíram a análise do projeto, que seguirá para sanção presidencial.

Fonte: Agência Câmara

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Decepção anunciada no Varejo

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Os resultados das vendas do varejo em 2014 divulgados hoje pelo IBGE ficaram bem abaixo de qualquer previsão feita no início do ano. Nem os analistas mais pessimistas começaram o ano passado esperando um crescimento menor do que 3% nas vendas do setor. Mês a mês as expectativas foram piorando à medida que os resultados foram aparecendo. 

O ano fechou com um crescimento no varejo restrito de 2,2%, o menor crescimento desde 2003. Pior ainda foi o resultado do varejo ampliado (quando somamos ao varejo restrito as vendas de “Veículos, Motos e Peças” e “Materiais de Construção”), que recuou 1,7% na comparação com ano anterior, influenciado pela forte queda de 9,4% nas vendas de veículos. O único destaque continua sendo o setor de “Artigos farmacêuticos, e perfumaria” sustentando elevado crescimento de 9%, mesmo após ter apresentado resultados acima dos dois dígitos nos últimos 6 anos. Em termos regionais, as maiores contribuições partiram das regiões Norte e Nordeste, que em 2014 sustentaram crescimento mais vigoroso, 7,1% e 3,7% respectivamente, enquanto as demais regiões cresceram cerca de 2%.

O varejo tem sido considerado um símbolo da inserção da nova classe média brasileira no mercado de consumo, resultado até então influenciado pela relativa estabilidade dos preços, do aumento real da renda e da disseminação do acesso ao crédito. Entre 2007 e 2012, o crescimento médio das vendas foi de 8,5%. Em 2013 as vendas começaram a sofrer os primeiros efeitos da desaceleração econômica, fechando em 4,3%.


Não há razões para acreditarmos na recuperação do segmento em 2015. Os fatores condicionantes para o crescimento das vendas não serão capazes de sustentar a retomada. A renda está crescendo menos, o crédito está mais caro e escasso e a pressão inflacionária será ainda mais alta. Ademais, a alta do dólar deverá azedar as vendas de parte dos comerciantes. Fruto disso, a confiança do consumidor vem despencando mês a mês e já atingiu o ponto mais baixo da série histórica iniciada em 2005. Robustas taxas de crescimento estão bem distantes e o esforço do setor deverá ser grande para não amargar resultados negativos em 2015.

Fonte: IBGE e Foco Boa Vista

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