terça-feira, 23 de julho de 2013

Nova versão de software para planejamento e diagramação de cargas em veículos

Boa noite Amigo(a) Leitor(a).


Chega ao Brasil em Agosto / 2013 a nova versão (3.6) do já consagrado software Maxload Pro - para o planejamento e diagramação de cargas em veículos


A nova versão traz melhorias que já vinham sendo solicitadas pelo mercado, como a distribuição de peso por eixo do veículo - uma das mais requeridas funcioalidades, tamanha a queixa dos transportadores e contratantes pela redução de multas e problemas gerados pelo excesso de peso por eixo trazido pela legislação atual.

Também estão entre as novas funcionalidades a paletização de cargas em multiplos tamanhos de paletes. A possibilidade de cadastro de produtos não cuboides, com formato de cunha ou sofás, a maior flexibilidade para tratar cargas em fardos e amarrados, como telhas, tubos, painéis, além de outras opções.

Mais uma vez a TOPS Engineering prova que para ser líder de mercado é preciso estar na frente, com soluções que acompanham a demanda do mercado mundial ou setorial.

A Startrade (www.startrade.com.br), distribuidora exclusiva do Maxload no Brasil, apresentará em primeira mão a solução, em treinamento para clientes em Agosto nas instalações da empresa.

O Software Maxload Pro, é considerado um padrão no processo de arrumação de cargas e otimização de veículos em todo o mundo, com mais de 5.000 licenças instaladas em mais de 10 continentes, traduzido para os principais idiomas, inclusive o Português. No Brasil atendemos 120 das 300 maiores empresas listdas na revista EXAME. O Maxload é utilizado em indústrias, operadores logísticos e transportadoras, além de ser usado em grandes instituições de ensino para formar profissionais.

Para mais informações visite o site da Startrade (www.startrade.com.br)

Fonte: Revista Mundo Logística

Grande Abraço.

Equipe Logos

domingo, 16 de junho de 2013

Caminhoneiro que não cumpre Lei do Descanso é multado no Paraná

Boa noite Amigo(a) Leitor(a).

Ação do Ministério Público do Trabalho teve início em Maio no Estado e se entenderá a todo o País

O Ministério Público do Trabalho (MPT) intensificou mês passado a fiscalização da lei que estabelece limites à jornada de trabalho dos caminhoneiros. Pela primeira vez desde que a lei entrou em vigor, em julho, o órgão promoveu uma blitz que aplicou multas aos motoristas que não cumpriam as regras, como fazer paradas de 30 minutos a cada quatro horas de direção e ter repouso diário de no mínimo 11 horas.

No Paraná, ao menos 28 motoristas já foram multados. Os casos serão enviados ao MPT, que deve investigar a responsabilidade das empresas transportadoras. Até agora, são 324 empresas investigadas em todo o país. Os inquéritos estão em andamento. Os caminhoneiros foram enquadrados por descumprirem o Código de Trânsito Brasileiro e penalizados com quatro pontos na carteira, além de multa de R$ 127.

A operação feita no Paraná será replicada em outros Estados nas próximas semanas, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal. O objetivo é fazer valer a lei, que foi alvo de protestos de caminhoneiros e transportadores. O setor reclamava que as rodovias brasileiras não têm pontos de parada e que a lei encarecia o frete, reduzindo ofertas de trabalho e aumentando o custo do transporte.

Um grupo de caminhoneiros organizou uma greve geral contra as novas regras, mas ela fracassou. Para o procurador Paulo Douglas, que coordena as fiscalizações, o movimento contrário à lei foi "patrocinado por ruralistas".

As multas a quem não cumpre a lei estavam suspensas desde setembro por uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito, que exigia que o governo elaborasse uma lista das vias com áreas adequadas para descanso.

Fonte: Folha de São Paulo

Grande Abraço.

Equipe Logos.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Feliz Dia da Logística

Boa noite Amigo(a) Leitor(a).

Neste dia 6 de junho comemoramos mais uma vez a data especial para os profissionais que garantem que produtos estejam disponíveis e serviços sejam executados no momento certo, no local adequado, ao preço justo.

"PLANEJAR E COORDENAR AS ATIVIDADES E FLUXO DE PRODUTOS PARA ALCANÇAR NÍVEIS DESEJÁVEIS DOS SERVIÇOS E QUALIDADE, AO MENOR CUSTO POSSÍVEL".
 
Sim, falamos dos profissionais da logística, pois o 6 de junho é a data quando comemoramos o dia da logística.

Grande Abraço.

Equipe Logos

segunda-feira, 3 de junho de 2013

O Depósito Falante: Compreendendo como a voz desencadeia maior desempenho na distribuição de produtos

Boa noite Amigo(a) Leitor(a).

Os gestores da Cadeia de Suprimentos e de Distribuição enfrentam hoje uma lista crescente de desafios reais de negócios. Sentem a pressão para melhorar suas operações, reduzir custos e aumentar o throughput de suas instalações. Em uma economia flutuante, alguns gerentes de distribuição experimentam as dores do crescimento, enquanto outros têm de lidar com a contração do negócio. Muitos têm o fardo de acomodar uma base de SKU crescente juntamente com um mix diversificado de produtos que está em constante mudança. Também enfrentam a realidade de um mercado de trabalho em mudança. E todos procuram melhorar continuamente as suas capacidades de distribuição.

Para endereçar estes desafios de negócios e promover uma maior compreensão da tecnologia centrada em voz, Vocollect e DC Velocity Magazine uniram-se para lançar esta série educacional, O Depósito Falante: Compreendendo como a voz desencadeia maior desempenho na distribuição de produtos.

Esta parceria reúne a DC Velocity, reconhecida por profissionais da cadeia de suprimentos como uma das autoridades no segmento de voz, e Vocollect, uma autoridade comprovada em voz.

Esta série educativa vai ajudar profissionais da cadeia de suprimento e distribuição a ganhar uma maior compreensão dos fluxos de trabalho direcionados pro voz, suas muitas maneiras de aplicação, e a ampla gama de benefícios que as empresas tem alcançado após a implementação de sistemas de voz.

Segue abaixo o link para baixar os arquivos, no qual será remanejado para o site da revista Mundo Logística.

http://www.revistamundologistica.com.br/portal/depositofalante_d.shtml

Grande Abraço.

Equipe Logos

terça-feira, 21 de maio de 2013

Comportamento dos motoristas ao dirigir pode determinar gestão de frota das empresas

Boa tarde Amigo(a) Leitor(a)


Tecnologia desenvolvida pela 3T Systems proporciona eficiencia logística e maior segurança no trânsito


Desde 1997, o tacógrafo de disco, aparelho que registra excessos de velocidade, passou a ser obrigatório em veículos de transporte de carga e passageiros. Se empregada corretamente, a tecnologia auxilia na gestão comportamental dos motoristas e proporciona mais segurança no trafego. “Porém, em muitos casos o aparelho não é utilizado de forma eficaz”, conta o gerente de desenvolvimento Eduardo Meirelles, da 3T Systems - empresa que oferece soluções de rastreamento. “Observamos que o instrumento é aproveitado apenas em perícias, ou seja, quando o acidente já aconteceu”, complementa. Equipamentos de telemetria são outra solução, porém, pouco utilizadas. “Além de complexos, o custo é muito elevado. O número de aparelhos instalados é desprezível em relação à frota brasileira”, explica Meirelles.

Para contornar o problema, A 3T Systems desenvolveu uma solução que avalia o comportamento do motorista ao volante baseando-se unicamente em dados informados pelo GPS do rastreador e dispensando sensores externos. O custo do 3T Inovação, nome da solução, é mais acessível se comparado a telemetria, vantagem inclusive para veículos de carga de menor valor agregado.

O 3T Visão mede a intensidade e freqüência das manobras, freadas, acelerações e curvas, analisa o tempo de permanência nas diversas faixas de velocidade e mensura quais são seus gastos reais e os riscos de acidentes. A avaliação do perfil do condutor é baseada em estatística das suas manobras. A performance é comparada, de forma simples e objetiva, ao perfil de um “condutor padrão”. Motoristas infratores são facilmente identificados pela ferramenta. “Este método é Ideal para a criação de um modelo de gestão de melhoria contínua e a simplicidade de instalação permite que embarcadores possam avaliar e selecionar, na própria operação, as transportadoras e agregados contratados”, finaliza. 

Fonte: Revista Mundo Logística

Grande Abraço.

Equipe Logos.

terça-feira, 14 de maio de 2013

BNDES deve aumentar recursos para infraestrutura logística

Boa tarde Amigo(a) Leitor(a).


Entre 2013 e 2014, Banco deve desembolsar R$ 64 bilhões em recursos para o setor


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, disse nesta quarta-feira (8) que a instituição vai aumentar o apoio ao setor de logística, direcionando R$ 30 bilhões em 2013 e R$ 34 bilhões em 2014 para ferrovias, portos, aeroportos e estradas. No ano passado, foram desembolsados R$ 25 bilhões.

Coutinho, que participou de audiência pública conjunta das comissões de Assuntos Econômicos (CAE) e de Infraestrutura (CI), informou que a tendência é de aumento desses valores diante da perspectiva da realização de leilões de concessão ao setor privado.

– Já iniciamos um processo de expansão no investimento em infraestruturas logísticas. A trajetória dos financiamentos será certamente crescente. A expectativa é que os leilões possam mobilizar o investidor privado para uma onda robusta e duradoura de investimentos em logística, extremamente necessários para a ampliação a eficiência da economia brasileira – opinou.

Luciano Coutinho passou boa parte da reunião mostrando a importância para o país do banco, que é atualmente, segundo ele, o maior provedor de crédito a longo prazo do Brasil.

De acordo com Luciano Coutinho, o BNDES fechou 2012 com R$ 8,2 bilhões de lucro líquido e se beneficia do baixo índice de inadimplência e da boa carteira de crédito.

– Em 2012, 99,1% da carteira do BNDES estavam compreendidas entre os níveis duplo A e C, ou seja, de boa qualidade. Trata-se de um percentual superior ao da média das instituições financeiras privadas e públicas – afirmou.

Por mais de uma vez, o presidente do banco ressaltou o papel desempenhado pela BNDESPar, subsidiária da instituição que, entre outras atividades, administra carteira de valores mobiliários, atuando no mercado de risco. Coutinho ressaltou que a BNDESPar tem sido mal compreendida, mas não usa recursos do Tesouro e faz investimentos rentáveis e tem gerado lucro para oBNDES. Em 2012, o lucro da BNDESPar foi de R$ 298 milhões.

Fonte: Agência Senado (Anderson Vieira)

Grande Abraço.

Equipe Logos

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Gargalo logístico gera negócios em tecnologia

Boa noite Amigo(a) Leitor(a).

Os problemas de logística para embarcar mercadorias no porto de Santos (SP) dão prejuízo para muitos, mas para empresas iniciantes são uma oportunidade de desenvolver novas tecnologias.

As filas de caminhões nos terminais do porto levaram Fernando Jobim, 43, e Marcelo Badra, 39, a montar a Alpar e a criar um aplicativo de celular para agilizar a entrada dos veículos.

Chamado de Tacs Mobile, ele permite uma leitura instantânea dos cartões de uso obrigatório pelos caminhoneiros para ter autorização de entrada. Basta aproximar o cartão do aparelho e o programa avisa se há ou não autorização da alfândega.

Dessa forma, segundo Jobim, um segurança do terminal faria a triagem dos caminhoneiros enquanto eles ainda estão na fila.

"Conseguimos antecipar problemas que iriam acontecer na entrada para o meio da fila, melhorando o fluxo."

Jobim diz que essa é a primeira de uma série de soluções que a Alpar quer criar no segmento portuário. Entre os produtos já projetados, está um software de lacre eletrônico usado para registrar todas as movimentações dos contêineres.

Outra empresa iniciante que pretende melhorar a logística de transporte de mercadorias é a CargoBR.

Para isso, desenvolveu uma plataforma na internet que, ao ajudar as transportadoras a encontrar mais opções de serviço, pretende diminuir o número de caminhões que fazem viagens sem estarem cheios.

No ar há três semanas, a plataforma da CargoBR permite que empresas que querem enviar mercadorias cadastrem seus pedidos no site.

A seguir, transportadoras cadastradas recebem alertas sobre a oportunidade e fazem propostas de frete para o produto. O embarcador escolhe a que considerar melhor.

A empresa conseguiu atingir os mercados de calçados, livros e tecidos. A próxima meta, diz Rodrigo Palos, 25, sócio da empresa, é entrar no setor de commodities.

Para isso, será preciso colocar os caminhoneiros autônomos no site.

Fonte: Filipe Oliveira - Folha de S. Paulo

Grande abraço.

Equipe Logos

Pesquisa aponta piora nas condições das estradas

Boa noite Amigo(a) Leitor(a).

Frota antiga e falta de esforço do governo impedem solução do problema

Maior operadora logística do modal rodoviário do país, a JSL tem uma frota de sete mil veículos próprios, entre caminhões e veículos leves, que roda 39 milhões de quilômetros por mês e serve de termômetro da qualidade das rodovias. "A manutenção está sendo feita, embora sempre pareça insuficiente para o tamanho da malha rodoviária do país, e há novos projetos de concessão que devem contribuir para o desenvolvimento do país", diz Fernando Simões, presidente do Grupo JSL. O gargalo, aponta, é também da frota. A média de idade dos veículos pesados em circulação no Brasil é de vinte anos contra sete nos países desenvolvidos.

A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) reconhece o envelhecimento da frota, mas avalia que o esforço do governo não tem sido suficiente. No ano passado só foram executados 47% do orçamento de R$ 26,7 bilhões destinados às obras de manutenção. Este ano estão autorizados R$ 17,9 bilhões, mas a execução até abril não passava de R$ 1,4 bilhão.

O estudo "Pesquisa CNT de Rodovias 2012" apontou piora nas condições das estradas brasileiras no ano passado na comparação com o ano anterior. O índice ótimo e bom só foi alcançado por 40,3% dos trechos vistoriados por especialistas, contra 46,9% de 2011. Pouco menos de 60% foram considerados regulares, ruins ou péssimos. No ano anterior, a soma de regular, ruim e péssimo atingiu 53,1%. A pesquisa foi feita durante 37 dias. Dezessete equipes de especialistas da CNT percorreram mais de 95 mil quilômetros de estradas federais e rodovias estaduais.

O custo operacional dos caminhões aumenta 18% mesmo quando a pavimentação das vias é considerada boa. Se ela é regular o custo sobe para 41%, chega a 65,6% em condições ruins de pavimentação e pode atingir 91,5% quando é péssima. "O desafio é mudar o cenário", diz Bruno Batista, diretor executivo da CNT.

Na avaliação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), a condição da malha federal melhora ano a ano. O percentual de rodovias federais pavimentadas classificadas como boas ou regulares passou de 74%, em 2009, para 89%, em 2012. A avaliação é baseada em parâmetros técnicos e levantamentos de campo que incluem desde a avaliação visual da frequência de trincas e remendos da pista até a aferição com aparelhos eletrônicos da superfície da rodovia e das deformações do pavimento.

Em março, um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) descobriu falhas na manutenção de rodovias que tinham acabado de passar por obras. Os técnicos identificaram trechos com afundamento, trincas e desgaste exagerado de pista. As obras fiscalizadas custaram R$ 740 milhões. O TCU estimou que seria preciso gastar mais R$ 159 milhões para consertar os problemas.

O diretor-geral do DNIT, Jorge Fraxe, admite a necessidade de fortalecer a fiscalização dos serviços contratados, mas afirma que a autarquia conseguiu devolver aos cofres públicos cerca de R$ 21 milhões relativos a obras refeitas ou ajustadas no último ano. Foram aplicadas, a várias empresas, multas no total de R$ 1,5 milhão, por problemas como erros de execução e atrasos.

Fonte: Valor Econômico

Grande abraço.

Equipe Logos

domingo, 5 de maio de 2013

TNT Brasil investe em tecnologias inovadoras no mercado de transporte e logística

Boa Noite Amigo(a) Leitor(a).

Com tecnologia, empresa obteve 57% de crescimento no volume de cargas processadas, sem novas contratações

A TNT, uma das líderes mundiais em serviços de entrega expressa, tem investido em tecnologia aplicada em transportes como labelling(etiquetagem com código de barras), scanning (conferência eletrônica de cargas) e sorters (equipamento de separação automatizada de cargas) em sua operação doméstica brasileira. Uma das apostas da empresa é ter 100% dos volumes verificados por scanners em suas filiais. Atualmente, os terminais de São Paulo, Campinas e Porto Alegre, além de diversas outras unidades, já atingiram essa meta e têm as cargas conferidas eletronicamente.

“Tecnologia é um tema estratégico para a TNT e buscamos constantemente inovar e investir nesta área”, comenta Fabiano Fração, diretor de tecnologia da TNT Brasil. Para isso, a companhia investiu em dois terminais altamente automatizados. Com um pouco mais de um ano de operação, os sorters da TNT, como são conhecidos, instalados em São Paulo e Campinas, já apresentam um aumento de 57% no volume de cargas processadas com o mesmo número de profissionais. Além disso, são movimentados quase cinco mil volumes por hora, número pelo menos duas vezes maior que o realizado antes da implementação.

“O processo de descarga e separação de carga hoje dura em média 40 minutos nesses terminais. Essa atividade chegava a levar até oito horas em alguns casos. Nossa expectativa inicial foi atingida: conseguimos reduzir drasticamente o tempo do processo e, consequentemente, o tempo de trânsito oferecido ao cliente, demonstrando muita agilidade e confiabilidade para o mercado”, destaca Fração.

O projeto de implantação dos sorters começou com um estudo realizado em 2009 e a operação foi iniciada no primeiro trimestre de 2011. Em paralelo, a TNT também investiu em tecnologias aplicadas como etiquetas de códigos de barras lidas por scanners de alta-performance, esteiras semi-automatizadas e balanças automáticas como parte da estratégia de investimentos em tecnologia.

Para a implementação destas tecnologias foram treinados mais de 3500 colaboradores. “Só tivemos benefícios com os investimentos em automação: reduzimos a chance de extravio com o escaneamento, aumentamos a rastreabilidade das remessas, tivemos aumento de produtividade e melhora nos prazos de entrega e redução da necessidade de contratação de terceiros em períodos de pico”, afirma o executivo.

“Atualmente, temos um sistema próprio informatizado que viabiliza 100% da informação da empresa online, e sabemos que isso é um grande diferencial competitivo”, conclui.

Fonte: Revista Mundo Logística

Grande Abraço.

Equipe Logos.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

FedEx amplia área no País de olho em lojas online

Boa noite Caro(a) Leitor(a).


Empresa americana prepara três novas instalações; Duas entram em operação até junho


Após a aquisição da Rapidão Cometa, em maio de 2012, a americana FedEx Express, uma das maiores empresas de transporte aéreo de cargas do mundo, vai dar continuidade ao seu plano de expansão no Brasil com a inauguração de três instalações para aumentar a sua capacidade de atendimento no país. O investimento, porém, não foi divulgado.

Até junho deste ano, a FedEx Express vai abrir dois novos centros de distribuição. Um deles está localizado em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. O segundo empreendimento está em Cabo do Santo Agostinho (Pernambuco). Há um terceiro investimento, uma nova estação de entrega e coleta de remessas no bairro de Santo Amaro, zona sul de São Paulo.

Juntas, as três unidades somam 50 mil metros quadrados, ou o equivalente a um aumento de 7% na área total instalada da FedEx no país, de 720 mil metros quadrados. "Esse foi um passo muito importante para a gente fazer um portfólio com todas as soluções para atender as necessidades das empresas brasileiras", afirmou a gerente sênior de operações da FedEx Express, no Brasil, Vera Lucia Barbosa Lima.

Segundo a executiva, os novos centros de distribuição da FedEx podem funcionar como um estoque para empresas de diversos setores. "O comércio eletrônico é uma das áreas de maior oportunidade, podemos suprir a demanda desse setor", disse Vera.

Segundo ela, uma empresa de varejo on-line pode se concentrar apenas na venda de seus produtos, enquanto a FedEx faz a administração das mercadorias nos centros de distribuição e a entrega na casa do cliente.

O novo centro de distribuição da FedEx em Guarulhos tem 18,2 mil metros quadrados de área construída. A instalação em Pernambuco, por sua vez, conta com 30 mil metros quadrados.

Com a compra da Rapidão Cometa, que em junho de 2014 passará a se chamar FedEx, a empresa americana passou a ter 50 filiais no país, 145 pontos de distribuição, 84 centros autorizados da FedEx e em torno de 9,5 mil funcionários. Na época, a negociação chamou a atenção porque a Rapidão, em termos de infraestrutura, é muito maior do que a própria FedEx. O valor do negócio não foi revelado.

No dia 11 de abril, a FedEx anunciou outra negociação, em linha com seu objetivo de se tornar uma empresa não só de transporte aéreo de cargas, mas também de entregas marítimas e de soluções de logística. A empresa anunciou uma associação com a Portlink Logística Multimodal, de Santa Catarina.

A Portlink, especializada em transporte marítimo de cargas, passa a usar a marca FedEx Trade Networks, o braço de logística do grupo americano. A parceria não envolveu troca acionária, mas essa possibilidade não está descartada no futuro.

Os últimos dados financeiros disponíveis da FedEx Express mostram que a companhia teve receita total de US$ 6,7 bilhões no terceiro trimestre do ano fiscal de 2013, encerrado em fevereiro - o ano fiscal da FedEx começa em junho e termina em maio. Esse resultado representou um aumento de 2% em relação aos US$ 6,5 bilhões de igual período de 2012. No acumulado dos nove primeiros meses, a receita total da FedEx ficou em US$ 20,1 bilhões, o que representou um crescimento de 2% ante os US$ 19,7 bilhões do mesmo período anterior.

Fonte: Valor Econômico

Grande Abraço.

Equipe Logos.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Consumidor paga caro por problemas em estradas e portos do Brasil

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Gargalos aumentam custo dos fretes, que chega a 10% do valor dos produtos

O transporte de cargas no Brasil sofre com diversos problemas nas rodovias, portos e ferrovias que prejudicam produtores e transportadores pelo País. No fim das contas, o maior prejudicado é o consumidor, que paga mais caro pelos produtos.

A conclusão é de um estudo recente do Inbrasc (Instituto Brasileiro de Supply Chain), que apurou que entre 9% e 10% do preço final das mercadorias correspondem aos gastos com frete. Caso os gargalos na infraestrutura fossem menores, haveria uma redução estimada de 2,63% em cima dessa porcentagem.

Na prática, o frete de uma geladeira de R$ 1.500 produzida em Manaus, por exemplo, sairia até R$ 150. Caso os problemas logísticos não existissem, o transporte custaria, em um cálculo estimado, a partir de R$ 95,55 — uma diferença de R$ 54,45 que deixa de ir para o bolso do consumidor.

A pesquisa da Inbrasc, realizada com empresas de transporte de cargas, revelou que 72% delas poupariam até R$ 2 milhões por ano se não houvesse os problemas de infraestrutura. 

De acordo com Henrique Gasperoni, diretor do instituto que conduziu o estudo, entre os problemas mais frequentes citados pelos entrevistados estão a falta de segurança nas estradas, a burocracia na fiscalização junto à receita federal e o excesso de taxas. 

— Observamos que 13% das empresas perdem de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões por ano devido aos problemas logísticos. É claro que esse valor não vira prejuízo delas. Ele é transferido ao consumidor, que tem de pagar a conta.

Correndo atrás do prejuízo

Rodovias malcuidadas, malha ferroviária escassa e portos despreparados são exemplos da falta de infraestrutura dos transportes de carga no Brasil. O congestionamento de caminhões a caminho do Porto de Santos, no fim de março, foi apenas uma amostra desse cenário caótico. 

Na ocasião, os veículos formaram uma fila de 34 quilômetros para entrar no maior terminal portuário da América Latina, responsável pela movimentação no ano passado de 104,5 milhões de toneladas de cargas — 25,8 % de todas as trocas comerciais brasileiras em 2012. 

Com o acesso deficiente, os navios passam dias à espera do carregamento, os exportadores têm de arcar com custos extras e os importadores recebem com atraso as encomendas, reduzindo a competividade do Brasil no comércio internacional.

Para combater esse nó logístico criado por décadas de inércia administrativa, o governo federal anunciou, em 2012, o PNLT (Plano Nacional de Logística e Transportes), que traz uma série de diretrizes para o setor de transportes no País. 

No mesmo ano foi criado o PIL (Programa de Investimento em Logística), um pacote de concessões baseado no modelo de PPPs (Parceria Público Privadas) que prevê estímulos ao investimento de R$ 212 bilhões nos diversos modais de transportes de carga nos próximos 25 anos (tabela abaixo). 

De acordo com o programa, nesse período serão investidos R$ 42 bilhões para a duplicação cinco mil quilômetros de rodovias e R$ 91 bilhões para a construção de dez mil quilômetros de ferrovias — atualmente, a malha ferroviária brasileira tem cerca de 30 mil quilômetros. 

Apesar dos números vultosos, o “PAC das concessões” precisa sair do papel. Um estudo da Contas Abertas revelou que, entre 2001 e 2012 cerca de R$ 50 bilhões aprovados pelo governo não foram investidos em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. 

O presidente da transportadora Veloce Logística, Paulo Guedes, vê com ceticismo os investimentos anunciados pelo governo e acredita que eles são insuficientes para contornar as dificuldades atuais.

— O maior problema é a realização na prática desse plano do governo. Além disso, vários estudos mostram que temos de investir muito mais, pelo menos o triplo. 

Desafios

Neste cenário de novos programas para melhorar a infraestrutura de transporte de carga no Brasil, o governo terá pela frente inúmeros desafios. 

Entre eles estão reduzir a dependência do transporte rodoviário, responsável por cerca de 60% da carga transportada no País, e ampliar a oferta de malha ferroviária, mais segura e menos poluente. Além, é claro, de aprimorar os terminais portuários, a principal porta giratória dos produtos que entram e saem do Brasil.

No ano passado, a safra de grãos foi a maior já registrada no País, com 166 milhões de toneladas. E as previsões do Ministério da Agricultura para este ano são ainda mais otimistas: uma produção de 183,5 milhões de toneladas que deverá gerar um valor bruto de R$ 305,3 bilhões e poderá colocar o Brasil, pela primeira vez, como o maior produtor de soja do mundo, à frente dos Estados Unidos. 

Para explorar toda a riqueza dessa produção crescente, a melhoria da infraestrutura logística surge como uma providência cada vez mais inadiável — sobretudo diante de cenas como a dos caminhões enfileirados a caminho do terminal santista. 

Fonte: R7

Grande Abraço.

Equipe Logos

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Saiba o preço médio da gasolina e do diesel na maioria dos estados

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Confaz publicou valores no Diário Oficial da União desta quarta-feira (24).

O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) publicou nesta quarta-feira (24), no Diário Oficial da União, o Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final dos combustíveis em diversos estados. Os valores valem para o cálculo do Imposto sobre a Circulação de Produtos e Serviços. A medida deve ser adotada nas ações desde o dia 1º de abril.

Segundo as informações, o estado em que o litro da gasolina é mais caro é o Acre – R$ 3,25. Em seguida estão o Mato Grosso (R$ 3,11), Rondônia (R$3,05) e o Amazonas, Rio de Janeiro e Tocantins, com R$ 3,03. O litro mais barato é cobrado no Piauí – R$ 2,78.

No caso do diesel, os valores mais caros são registrados no Acre (R$ 2,72), Mato Grosso (R$ 2,47) e Rondônia (R$ 2,45). O litro mais barato do diesel é encontrado no Mato Grosso do Sul (R$ 2,20) e Ceará (R$ 2,25).

Os valores dos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Bahia não foram informados.

Veja os valores:



Fonte: Confaz / CNT

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terça-feira, 23 de abril de 2013

Governo cede e aceita mudanças na MP dos Portos

Boa noite caro(a) leitor(a).

Postura agora é de negociação em relação à alguns pontos polêmicos

Diante do risco de ser derrotado no Congresso ou de ver caducar a Medida Provisória (MP) 595, que estabelece novo marco regulatório para o sistema portuário, o governo acabou aceitando alterações em pontos essenciais do texto original e que, até há poucos dias, afirmava serem inegociáveis. O recuo permitiu a apresentação do relatório do senador Eduardo Braga (PMDB-AM) com as mudanças, o que abre caminho para que a votação do novo texto seja feita antes do dia 16 de maio, quando a MP perderá validade.

Mas, ao concordar com as alterações sugeridas pelo relator, o governo alimentará pressões dos que ainda estão descontentes, o que gera muitas dúvidas sobre quais serão, afinal, as novas regras para a operação do sistema portuário e quais os efeitos sobre a eficiência e os custos de suas operações.

Contrariando o que afirmara a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffman - que não recuaria em relação a alguns pontos da MP original -, o governo acabou aceitando que estes fossem alterados, como vinham reivindicando alguns governadores, parlamentares e empresários.

Um dos pontos em que o governo cedeu se refere à delegação, a Estados ou municípios que controlam portos, da competência para licitar áreas para operações portuárias. Essa questão vinha se transformando em tema de disputa político-eleitoral, pois o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), reivindicava a autonomia para o Porto de Suape. Inicialmente, o governo Dilma se opôs a essa autonomia, alegando que ela pouco fez para o arrendamento de novas áreas para operadores privados.

Embora permita que as novas licitações sejam feitas pela administração portuária - controlada pelo Estado ou município -, o novo texto estabelece que essa permissão será dada pelo poder concedente.

Outras alterações também condicionam a aplicação das novas regras à concordância do poder concedente. Isso está claro em um dos pontos mais controvertidos da MP, que se refere aos contratos de arrendamento assinados antes de 1993 - quando entrou em vigor a atual Lei dos Portos -, vencidos ou prestes a vencer, e que, pelo texto original, exigiriam novas licitações. Os atuais concessionários pediam a prorrogação dos contratos por 25 anos, com o compromisso de, nesse período, investirem R$ 10 bilhões. O relator propôs, inicialmente, a prorrogação por 10 anos, mas, nas negociações com o governo, reduziu o prazo para 5 anos, "a critério do poder concedente".

Quanto aos contratos assinados depois de 1993, com arrendamentos por 50 anos, divididos em dois períodos de 25, os arrendatários queriam a prorrogação automática, a MP previa novas licitações e o relator tendia a acatar o pedido das empresas. No relatório, Braga incluiu a prorrogação antecipada, "a critério do poder concedente", desde que o arrendatário assuma o compromisso de realizar investimentos de acordo com um plano por ele elaborado e aprovado pelo poder concedente.

Apesar de incorporar mudanças reivindicadas por parte dos empresários, a nova versão da MP dos Portos continua sendo criticada. Os arrendatários com contratos firmados antes de 1993, por exemplo, consideraram curto o prazo de 5 anos de prorrogação dos contratos, pois, como alegam, o período é insuficiente para os investimentos serem adequadamente remunerados. O condicionamento da prorrogação dos contratos assinados depois de 1993 à concordância do poder concedente, por sua vez, gera uma expectativa de direito, mas não assegura direitos.

Das mudanças propostas pelo relator, apenas uma - a que exige a operação em tempo integral dos serviços públicos nos portos, como os prestados pela Receita Federal, pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura - tem grande apoio. As demais certamente gerarão novas pressões na comissão que examina a MP e no plenário.

Fonte: O Estado de São Paulo

Grande Abraço.

Equipe Logos

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Com portos 24 horas, custo com logística deve cair 25%

Boa noite caro(a) leitor(a).

Equipes de fiscalização dos órgãos públicos passam a atender além do horário comercial

Os portos de Santos, Rio de Janeiro e Vitória passaram a operar 24 horas por dia a partir de hoje 22 de abril de 2013, segundo informações da Secretaria Especial de Portos (SEP). No dia 3 de maio, os portos de Suape, Paranaguá, Rio Grande, Itajaí e Fortaleza também entrarão em fase de experiência para começar a funcionar 24 horas por dia em caráter definitivo no dia 6 de maio.

Esses portos foram escolhidos devido ao volume de carga e veículos que movimentam. Os terminais já ficavam abertos 24 horas por dia, mas as equipes de fiscalização dos órgãos anuentes - Marinha, Polícia Federal, Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - atuavam apenas em horário comercial.

A partir de agora, as equipes de fiscalização desses órgãos também vão atuar 24 horas por dia para liberar cargas. As equipes vão trabalhar de forma integrada e eletrônica para sincronizar o fluxo de cargas com o objetivo de se evitar filas e congestionamento nos portos.

De acordo com a SEP, com a medida, o custo com logística deve cair em uma média de 25%.

Estudos feitos pela secretaria demonstram que os principais custos envolvidos em operações de logística ineficientes estão associados a atrasos na liberação de cargas. As filas imobilizam navios, trens e caminhões, que ficam à espera de procedimentos burocráticos.

"Os ganhos no aumento da agilidade e eficiência portuária se refletem na maior competitividade do País, seja nas exportações e importações, seja na transferência interna de mercadorias, com reflexos no preço final dos produtos aos consumidores", informou a SEP.

Fontes: Exame / Agência Estado

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Equipe Logos

domingo, 21 de abril de 2013

Erros de separação causam perdas na média de 390 mil dólares por ano nos centros de distribuição

Boa Noite Caro(a) Leitor(a).

Estudo realizado pela Intermec aponta que as empresas estão revendo processos e tecnologia, a fim de atingir melhores índices de redução de custos 

São Paulo, abril de 2013 – De acordo com estudo realizado pela Intermec, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de transmissão de dados entre a cadeia de suprimento, os centros de distribuição estão perdendo uma média de 390 mil dólares por ano devido aos erros de separação. Para o estudo, foram entrevistados 250 Gerentes de Logística nos EUA, Reino Unido, França e Alemanha. 

O estudo aponta que a pressão para aumentar a eficiência e baixar os custos sempre se renova, e a demanda por processos de distribuição sem erros nunca foi tão alta. Atingir as metas de produtividade é essencial para melhorar as margens de lucro. Este é o motivo pelo qual mais da metade dos gerentes (59%) estão se voltando para a medição da “A Separação Perfeira” como métrica para identificar áreas de melhoria. 

A pesquisa mostra que o custo médio de erros de separação está em torno de 22 dólares, com mais da metade das empresas (52%) relatando que a taxa de acuracidade de separação é menor que 97%. Mais de 19% nem sequer mede os custos de erros de separação, o que sugere que as perdas acumuladas para a cadeia de abastecimento pode ser ainda maior. 

Sem surpresa, as empresas que recentemente reviram seus processos de fluxo de trabalho encontraram na separação (47%) uma área-chave na qual a redução de custos poderia ser mais facilmente alcançada. Para aqueles que usam a métrica "A Separação Perfeita", as oportunidades para redução de custos são mais claras, com carregamentos completos (43%) que parecem ser o ponto de partida mais rentável. 

Melhorar as margens de lucro no centro de distribuição: 

• 79% dos gerentes foram encarregados de reduzir os custos em uma média de 19%, e por causa disso, estão prestando mais atenção aos processos e tecnologias; 

• 74% dos gestores acreditam que o aumento da automação dentro do centro de distribuição teria o maior impacto no crescimento da rentabilidade. O mesmo percentual dos entrevistados também acredita que isso seja verdade para a adoção de novas tecnologias; 

• Apesar disso, 51% dos entrevistados acreditam que a garantia de adoção de novas tecnologias por parte dos trabalhadores é um "grande desafio", o que significa que qualquer nova tecnologia deve ser intuitiva e simples de usar. Enquanto 49% afirmam que é muito difícil ter a capacidade de identificar as áreas no centro de distribuição onde o investimento produziria os melhores resultados; 

• 68% acreditam que a mobilidade e a flexibilidade dos trabalhadores são essenciais para melhorar a rentabilidade. Este sentimento é mais forte nos EUA (76%), e Reino Unido (84%). 

Tecnologia no local de trabalho: 

• Apesar do reconhecimento dos benefícios que as novas tecnologias e automação podem oferecer, 23% das empresas ainda estão usando papel para conduzir processos de centro de distribuição; 

• Apesar do uso contínuo de papel, a grande maioria das empresas concorda que o uso de tecnologia atual é necessário para melhorar o desempenho do centro de distribuição. Dispositivos multifuncionais, por exemplo, são vistos por 72% dos gestores como críticos para assegurar que os trabalhadores tenham flexibilidade e estejam equipados para fazerem mais. 

• Tendências crescentes de tecnologia, tais como o RFID são utilizadas por mais da metade dos gestores (52%). Esta visão é mais elevada na Alemanha (60%). Aproximadamente 24% de todos os gestores usam atualmente trabalho Voice-Directed. 

"Esta pesquisa reafirma o quanto os níveis de serviço ao cliente e rentabilidade global de negócios são afetados pelo não cumprimento das métricas ‘A Separação Perfeira’. Se não houver gerenciamento, isso vai continuar a erodir o desempenho e as receitas globais. Enfrentando estas perdas e considerando a redução de custos que devem ser alcançadas nos centros de distribuição, a contínua resistência quanto aos processos e as ferramentas que podem fazer a diferença não devem mais ser uma opção”, afirma o Diretor de Marketing da Indústria para Operações em Centro de Distribuição da Intermec, Bruce Stubbs.

Fonte: Intermec

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terça-feira, 16 de abril de 2013

Nike evita abrir 20 novos centros de distribuição na Europa graças à Logística Lean

Boa Noite Caro(a) Leitor(a)

Diretor internacional de logística da marca detalha case e apresentar vídeo inédito em evento no Brasil 

Há cerca de três anos, um estudo recomendou à Nike, uma das maiores marcas de artigos esportivos do mundo, que a empresa deveria criar, na Europa, pelo menos 20 novos “centros de distribuição”, para assim conseguir distribuir, com eficiência, as encomendas na Europa, África e Oriente Médio.

Ledo engano: “Nosso maior ganho foi, justamente, decidir, naquela época, pela implementação do Sistema Lean. Pois foi exatamente isso que fez com que não precisássemos abrir os 20 novos centros de distribuição, para conseguirmos processar com eficiência as encomendas do nosso ‘mercado digital’”, lembra hoje, com orgulho, Alex Andrade, Diretor de Logística da Nike. Alex é um executivo brasileiro, especialista em Sistema Lean, que gerencia hoje o mega Centro de Logística da Nike na Europa, um único e portentoso complexo, na cidade de Laakdal, na Bélgica, responsável por receber os produtos manufaturados da marca – 90% deles produzidos na Ásia – e distribuí-los para a Europa, África e Oriente Médio.

O executivo faz questão de reforçar: foi justamente o Sistema Lean que possibilitou à empresa continuar a distribuir seus produtos de um único centro, em vez de necessitar abrir dezenas de centros de distribuição pelo continente europeu. E os brasileiros terão a oportunidade de conhecer esse case internacional de aplicação do Lean, que tem evitado, para a empresa, um investimento milionário. Alex Andrade vai apresentar, com exclusividade, o case de logística da marca no 2º Seminário de Logística Lean, que acontece hoje e que vai reunir também os cases de logística da Mercedes-Benz, da 3M, além de uma visita orientada à fábrica da Flextronics, em Sorocaba (SP), onde vai ocorrer o evento.

Em sua palestra sobre a Nike, intitulada “Sistem de Logística Lean Aplicada ao Centro de Distribuição na Europa”, Alex Andrade pretende detalhar como uma das maiores marcas esportivas do mundo vem aplicando os conceitos de logística lean em um mega centro de distribuição, conseguindo obter, com isso, redução de desperdícios de movimentação, aumento de produtividade e melhoria na entrega de produtos. Além disso, Alex vai exibir, com exclusividade para o Brasil, um vídeo de 14 minutos, que vai detalhar todo o funcionamento da logística da empresa na Bélgica.

Alex explica que foi há cerca de três anos que o Sistema Lean começou a ser aplicado em toda a cadeia de logística do centro belga de distribuição da Nike, com o objetivo de “conseguir atender o mercado digital e também grandes clientes”, sem necessitar, para isso, “pulverizar” a distribuição. Com isso, além de evitar o investimento em pelo menos 20 novos centros, a empresa já conseguiu, até o momento, detalha Alex, uma redução de 25% de área de processos no local. Reduziu ainda em 65% seu lead time interno. E conseguiu dobrar a capacidade de “receber e de entregar” produtos.

“Este ano criamos a nossa segunda planta modelo, parte do complexo belga de quatro plantas, e o investimento na infraestrutura foi realizado com apenas 5 milhões de dólares – em vez de 75 milhões utilizados anteriormente em um Centro de Distribuição sem a aplicação do Nike Logistics System, ou seja, o Sistema Lean aplicado à logística da nossa empresa”, resumiu o executivo brasileiro, que foi “garimpado” nos Estados Unidos, quando ainda trabalhava na Alcoa, por uma empresa de head hunter contratada pela Nike para encontrar um especialista em logística lean adequado para a companhia.

Ao implementar o Nike Logistics System, explica Alex, a companhia precisou redesenhar todos os seus processos de logística – sempre sob a ótica do Sistema Integrado. Os conceitos aplicados foram, por exemplo, a separação “homem-máquina”, a automação na medida certa, o nivelamento do trabalho, por meio do heijunka box, a implementação do andon e a flexibilização, para atender às novas características dos pedidos dos clientes. 

Com o Sistema lean, a empresa modificou uma série de processos do centro de distribuição. Por exemplo, o “Planejamento de Distribuição”, que era de 24 horas e diminui para 1 hora. Ou o Working in Process, o inventario de processo de trabalho, que obteve uma redução de 92%. Além disso, detalhou Alex Andrade, a empresa redesenhou a estratégia de “liderança e coaching” entre os colaboradores: os “supervisores”, funcionários com capacidade de resolver problemas, tiveram seus quadros aumentados de 1 a cada 42 funcionários para 1 a cada 5 funcionários, com a ajuda de “capitães de time”. “O Sistema Lean tem sido fundamental para a logística da Nike”, resumiu o executivo.

Fonte: Revista Mundo Logístico

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Equipe Logos

domingo, 7 de abril de 2013

Logística Lean aumenta eficiência de fábrica da 3M em Sumaré-SP

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Com implementação da filosofia de produção, empresa conquistou ganhos em custo, prazos e produtividade.

Reunindo cinco grandes centros de manufatura e 23 pontos de entregas e coletas, responsáveis pela produção diária de 13 mil produtos diferentes, a fábrica da 3M em Sumaré, no interior de São Paulo – a maior entre as 7 plantas da empresa no Brasil e que representa 60% do faturamento da marca no País –, é um desafio diário para quem trabalha com logística.

Visando a perfeita gestão de tamanha produção, a 3M começou a implementar há cerca de 4 anos a logística baseada no Sistema Lean, filosofia de produção inspirada no modelo Toyota. “Foi uma decisão estratégica. A manufatura já implementa o lean na 3M há 10 anos. Fizemos, então, um movimento necessário da nossa logística, pois se não caminhássemos junto com a manufatura correríamos o risco de nos transformarmos no gargalo da produção”, diz Reginaldo Debrino, Gerente de Logística da 3M, responsável por todo processo de inbound da fábrica da empresa em Sumaré.

O executivo vai apresentar, com exclusividade, o case de logística da 3M no 2º Seminário de Logística Lean, que vai ocorrer dia 10 de abril de 2013 e que vai reunir também os cases de logística da Nike e da Mercedes-Benz, além de uma visita orientada à fábrica da Flextronics, em Sorocaba (SP), onde vai ocorrer o evento.

Com o sistema, a logística da 3M conseguiu, por exemplo, aumentar de 40% para expressivos 97% o chamado Índice de Atendimento, indicador que mede a capacidade para atender pedidos internos dentro do prazo estabelecido. Ao mesmo tempo, com o lean, a empresa também conseguiu diminuir o prazo médio de entrega, que caiu de 2,5 horas para 1,3 horas. Além disso, a companhia ainda conseguiu diminuir o “retorno” de itens entregues na manufatura de 62% para 49%, o que representou uma redução de 13%, mais que o dobro da meta inicial.

“As melhorias foram muito significativas. Tudo isso tem gerado economia e ganhos em produtividade em todo meu departamento”, conta Debrino. “Mapear os processos foi fundamental porque nos permitiu entender qual era a real necessidade de atendimento da nossa logística interna”, resumiu o gerente de logística da 3M.

Com isso, explicou ele, a empresa gerou um novo projeto de transporte interno, com a definição de novas rotas padronizadas e a criação de uma nova gestão visual para todo o processo – tudo isso sendo gerenciado, a partir de então, pelo modelo “A3”, método de execução de projetos e solução de problemas do Sistema Lean.

Outra mudança fundamental, explicou Debrino, foi a adoção do “Plano para Cada Peça”, método lean conhecido pela sigla PPCP, que determina a criação de um esquema detalhado para cada item utilizado num processo produtivo, visando entender e melhorar todos os pormenores relevantes, para gerenciar o processo de forma mais eficiente, sem erros ou desperdícios.

Além disso, a empresa tem priorizado a adoção do “Trabalho Padronizado” na logística, processo que já gerou, inclusive, certificações internacionais à companhia.

Para o gerente de logística da 3M, a utilização do Sistema Lean num fluxo de logística é, atualmente, inevitável. “Torna o processo mais simples e fácil de ser gerenciado. Também é muito bom ao gerar o envolvimento dos colaboradores na solução de problemas. Eles ficam mais ‘engajados’ no trabalho”, conclui Debrino.

Créditos: Revista Mundo Logístico.

Grande Abraço.

Equipe Logos.

Por que está cada vez mais difícil (e inviável) entregar nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro?

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Hoje iremos publicar um artigo que nos foi enviado por um de nossos leitores, o Sr. Marcelo J. Oliveira.

Gostaríamos de agradecer ao Sr. Marcelo por auxiliar a enriquecer o nosso blog e fazemos um convite a todos os nossos leitores para que sempre nos envie matérias ou até mesmo que escrevem seus próprios artigos, pois iremos publicar neste blog.

O mês de março, em seus primeiros 10 dias, registrou altíssimos índices de congestionamento em São Paulo, inclusive marcado o recorde do ano, no dia 08, com 261 km, nas vias monitoradas pela CET - Companhia de Engenharia de Tráfego. Vale lembrar que o dia 01/06/2012 registou o maior trânsito na história de São Paulo, com 295 km. Segundo dados da empresa Maplink, que utiliza a tecnologia GPS instalada em milhares de veículos, o congestionamento foi de 562 km nessa data.

A cidade de São Paulo tem mais de 15.000 km de vias, mas a CET monitora apenas 5,4% das vias, o que equivale a 868 km do total existente, porém pretende expandir o monitoramento para 3.304 km de vias até o final de 2016.

Estudo recente feito pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, constatou que a os moradores das grandes metrópoles brasileiras enfrentam trajetos de casa para o trabalho entre os mais demorados do mundo; a Grande São Paulo passou a ter o trajeto mais demorado do país, ultrapassando a região metropolitana dao RIo de Janeiro. Em média, os paulistanos e habitantes dos municípios vizinhos gastam 42,8 minutos no deslocamento de suas residências ao trabalho; no Rio de Janeiro são 42,6 minutos. Em outras sete metrópoles brasileiras analisadas e no Distrito Federal a demora é bem menor, mas em geral é crescente, com exceção da cidade de Porto Alegre (RS).

Em São Paulo a tendência é crescente; em 1992 o tempo médio de deslocamento era de 38,2 minutos; em 2002 saltou para 40,0 minutos e em 2012 para 42,8 minutos. No Rio de Janeiro os números permaneceram praticamente estáveis, apresentando uma pequena melhora, saindo de 43,6 minutos em 1992, para 42,1 minutos em 2002 e 42,6 minutos em 2012. Cidades como Recife (PE) e Salvador (BA) apresentaram tempos médios de 34,9 minutos e 33,9 minutos respectivamente. Cidades como Curitiba (PR), Fortaleza (CE) e Belém (PA) também vem apresentando evoluções significativas nos tempos de trânsito, com tempos superiores a 32 minutos por trajeto.

A frota do município de São Paulo está prestes a atingir 7,5 milhões de veículos e a incrível marca de 1,5 habitante por veículo, índice semelhante a de cidades européias e norte-americanas. Desses quase 7,5 milhões de veículos, 72,2% são automóveis, 12,9% são motocicletas, 10,9% são camionetes, microônibus e utilitários e apenas 3,1% correspondem a caminhões e reboques/semi-reboques. Diante desses números, podemos concluir que os caminhões são os grandes vilões dos congestionamentos nas grandes cidades?

Nos últimos anos, as cidades têm adotado políticas restritivas à circulação dos veículos de transporte de cargas, obrigando as Transportadoras a utilizarem alternativas cada vez mais caras e menos produtivas. Isso afeta diretamente o custo do frete e o preço final das mercadorias.

Um veículo de porte médio, transportando 6 a 8 toneladas teria um custo de R$ 50 a R$ 70 por tonelada, enquanto que um veículo do tipo VUC (Veículo Urbano de Carga), habilitado para cicular em São Paulo, terá um custo de R$ 200 a R$ 300 por tonelada. Um veículo VLC (Veículo Leve de Carga) terá um custo de R$ 100 a R$ 200 por tonelada.

As políticas restritivas, combinadas à ineficiência da operação nos canais de distribuição (em especial o setor varejista), geram um custo proibitivo, inviável para diversos tipos de mercadorias e para diversas Transportadoras. Não há TDE - Taxa de Dificuldade de Entrega ou o pagamento de diárias de motoristas que remunere adequadamente o serviço prestado.

Muitas dessas Transportadoras estão realmente avaliando a viabilidade técnica e econômico-financeira de continuar atendendo a Grande São Paulo e os municípios da zona metropolitana do Rio de Janeiro. E como esse fenômeno não se restringirá apenas a essas duas metrópoles, podemos esperar reação semelhante de outras empresas em cidades como Curitiba, Florianópolis, Blumenau, Joinville, Salvador, Recife, Fortaleza, Belo Horizonte, Vitória, Vila Velha, Cariacica, Manaus, Belém, Goiânia, etc.

Essas Transportadoras têm investido continuamente no treinamento de seus tripulantes, na renovação da frota, em sistemas de comunicação em tempo real, em segurança, etc., mas sem a devida contrapartida financeira. Como sustentar tudo isso a médio e longo prazo?

Mais do que simplesmente repassarmos essa ineficiência ao preço das mercadorias, algo precisa ser feito, envolvendo o poder público, especialistas do setor, Transportadoras e os canais de distribuição mais representativos.

Caso contrário, veremos importantes players do setor abandonarem o trecho final de um complexo processo chamado distribuição. Queremos que esses protagonistas do mundo logístico continuem atuando ou preferiremos repassar isso a empresas despreparadas e incapacitadas para tal?

Pense nisso!

Artigo escrito por Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento em Logística Ltda

Grande abraço.

Equipe Logos.

sábado, 30 de março de 2013

Medidas facilitam escoamento da safra de grãos no Porto de Santos

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

No ultimo dia 27 de Março o Jornal Nacional publicou mais uma reportagem sobre a questão do escoamento da safra agrícola. A medida ajudou um pouco, mais ainda há muito o que ser feito, principalmente vias de acesso independentes.
Segue abaixo reportagem e link para acessar o mesmo.

Uma operação especial foi montada no Porto de Santos para tentar acabar com o congestionamento de caminhões que carregam a safra agrícola.

O JN foi à Baixada Santista, na rodovia que liga a cidade de Santos ao Guarujá. Na semana passada e nos dias anteriores, a fila de caminhões era extensa.

Nessa quarta-feira (27), tudo parecia tranquilo, mas chegando próximo do posto da Polícia Rodoviária e da entrada do porto, o trânsito começa a parar e a fila de caminhões começa a se formar.

Um senhor, bem distante do atendimento, estava desde as 11h na fila e já aguardava há três horas e meia.

Desde domingo, os caminhões carregados têm que, primeiro, entrar nos pátios, que são grandes estacionamentos ao lado da rodovia, e esperar a hora de voltar para a estrada e descarregar no porto. O congestionamento é tão grande que é possível que uma pessoa que ande a pé chegue primeiro que outra em um caminhão.

Do pátio, o caminhão só sai após receber autorização para descarregar no porto. Nesse momento, o caminhoneiro recebe um cartão identificando o tipo de carga, que tem o objetivo de organizar as próximas etapas.

Como é pouco espaço para muito movimento, a Polícia Rodoviária coloca os caminhões que transportam grãos, soja e milho no acostamento, porque esse descarregamento é mais lento e complicado. Na faixa da direita da rodovia ficam os caminhões que têm um descarregamento mais rápido, e a faixa da esquerda recebe os motoristas que estão indo para o Guarujá, litoral norte, e que não têm nada a ver com as operações do porto. Essas ações, de fato, diminuem o congestionamento, mas não resolvem o problema.

A origem do congestionamento é uma rua que serve como o único acesso à margem esquerda do porto, um caminho estreito.

A solução definitiva depende da entrega das obras para melhorar o acesso ao porto.


Fonte: Jornal Nacional

Grande Abraço.

Equipe Logos.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Profissional de logística é cobiçado pela indústria no Amazonas

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Segue matéria publicada na Revista Mundo Logística que mostra a que nível a Logística está chegando e como um profissional bem graduado e de bom conhecimento será e já está sendo muito valorizado.

As desvantagens enfrentadas com a falta de infraestrutura aeroportuária adequada e a distância do Amazonas dos centros consumidores tornaram o profissional de logística estratégico e muito valorizado no Polo Industrial de Manaus (PIM). Carentes no mercado, a procura por esses especialistas deve dobrar e o salário médio gira em torno de R$ 8 mil.

É pelo alto custo produtivo que essa profissão se torna tão cobiçada na indústria. O custo logístico representa 10% do preço final do produto, destaca o subcoordenador da Coordenadoria de Relações do Trabalho e Emprego (CRTE) e diretor da Masa da Amazônia, Ocimar Melloni.

Para mandar um produto final de Manaus para São Paulo leva-se em média 15 dias e o mesmo para trazer componentes para o PIM. Ele salienta que desses 10% depende a indústria e que essa economia ‘está nas mãos’ desses profissionais. “Não é só promissora, como é estratégica por causa das características regionais que temos, muitos rios, não temos estrada”, disse Melloni.

Por ser considerado um dos grandes gargalos do Brasil e do Amazonas, existe uma grande demanda nesta área. “Essa região é muito peculiar. A maioria das empresas do Sudeste não tem expertise no modal ideal para essa região, logo remete para profissionais que residem na região para orientação e aplicação de melhores práticas”, explica o consultor e especialista em Planner Delivery e Business Route, Samuel Araújo. Ele salienta que os profissionais da Logística ganham destaque e são bem remunerados porque o que mais agrega dentro de uma organização é a redução de custos.

Timóteo Maia tem apenas 29 anos e já ocupa o cargo de encarregado de Logística de uma das maiores fábricas do Polo Industrial, a Yamaha Motor da Amazônia. Natural de Manaus, ele é um dos casos de profissionais que, com especialização na área, rapidamente chegou a um posto de comando. Maia é formado em Logística Empresarial e tem MBA em Logística de Produção e Distribuição, além de possuir cursos técnicos em Tecnologia da Informação.

Há seis anos na Yamaha, ele analisa que a área evoluiu bastante e que ele mesmo tem a necessidade constante de se adaptar a novas condições. “Se você tem uma nova tendência de mercado, com certeza tem algo logístico sendo feito por trás. Se a tecnologia muda, a logística muda”, salienta.

Dia a dia

No dia a dia, Timóteo lida com os processos de importação e exportação de produtos finalizados e com o fluxo de abastecimento da indústria com matéria-prima. É comum para ele ter que planejar o transporte para abastecimento de materiais, a armazenagem de mercadorias e o trânsito dos produtos. Ele lida ainda com o processamento de pedidos para venda, informações para armazenamento de informações de estoque e tem que gerenciar a ‘rastreabilidade’ de todos os processos de maneira eficiente e de forma que traga uma certa economia.

Para Timóteo, o principal desafio é comandar todos os processos, cumprindo as metas com o menor custo e prazo possíveis. Os profissionais devem procurar soluções que resultem em um processo rápido, eficiente, mas que mantenha a qualidade e integridade que se objetiva chegar. “Aqui no PIM se exige muito mais porque precisamos vencer as barreiras geográficas. Usamos modais como rodofluvial, marítimo, aéreo e sofremos com uma estrutura aeroportuária que muitas vezes não suporta a capacidade e demanda que precisamos”, considera. Ele conta que o contato com colegas da área e a análise de casos de empresas do exterior sempre trazem novas ideias.

Ser flexível e estar aberto a mudanças é extremamente importante, sem deixar o planejamento feito de lado. “Se você fizer um bom planejamento vai ter um bom resultado. Se não fizer planejamento, vai ter qualquer resultado: um bom, péssimo”, destaca. Além disso, Maia observa que é preciso ter habilidade para resolver e contornar problemas. “Todo o dia existe um problema diferente”, brinca o encarregado.

Conhecer a legislação e os trâmites fiscais é outro ponto importante. Timóteo Maia conta que diariamente precisa fazer o ingresso ou saída de produtos na Zona Franca e por isso tem que dominar os quesitos fiscais envolvidos. Segundo ele, é uma parte primordial para o planejamento.

O profissional tem que estar ‘ligado’ o tempo todo. “Tenho que estar ligado em tudo a minha volta, porque tudo tem um prazo pra ser atendido. Tenho que receber a mercadoria tal hora, atender o relatório tal hora, entregar tal hora. É uma série de quesitos”, ressalta. Maia conta que é comum receber ligações urgentes durante a noite ou bem cedo pela manhã com algumas decisões a tomar. Por isso, Maia considera que o profissional deve ser disciplinado com as normas, procedimentos e principalmente com prazos.

“Meu desafio maior foi quebrar o meu paradigma que era a comunicação. Eu não gostava de cobrar, mas tive que melhorar. Tenho que cobrar a todo momento, todo mundo”, conta.

De todos os requisitos exigidos, Timóteo considera que o fato de saber planejar com economia é a característica que torna o profissional cobiçado. Segundo ele, as empresas se igualam em um certo momento tecnologicamente e em qualidade, mas precisam de um diferencial. “É preciso pensar porque eu produzo com dez dias e o meu concorrente com sete, se eu atraso na entrega”, observa.

Procura deve mais que dobrar em cinco anos

A demanda por profissionais de Logística de nível Superior deve crescer 123% nos próximos cinco anos, aponta a pesquisa realizada pela CRTE. O levantamento foi feito com 34 empresas em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos no Amazonas (ABRH-AM), Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) e Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).

As empresas apontaram que a carência em preencher os cargos era, no total, de 13 vagas em 2012, quando foi feito o levantamento. Nos próximos cinco anos, a demanda subiria para 29.

“Isso mostra a dificuldade, a carência em preencher esses cargos com profissionais gabaritados. É grande atualmente e vai aumentar ainda mais nos próximos anos”, ressalta o subcoordenador da CRTE e diretor da Masa da Amazônia, Ocimar Melloni. A pesquisa indica ainda que 31% dos profissionais de nível Superior são de outros Estados. “Nossa gente não está aproveitando as oportunidades e as empresas têm que preencher com pessoas de fora do Amazonas”, salienta.

Samuel Araújo avalia que o mercado local possui bons profissionais e capazes de atender as necessidades das organizações, mas considera que o compromisso com a profissão é o que em certas ocasiões compromete. “Ele tem conhecimento, mas não está disposto a se dedicar por horas, feriados, finais de semana. E é nesta ocasião que algumas empresas optam por buscar profissionais de outras regiões do Brasil que tem um propósito”, analisa.

Timóteo Maia destaca que a maioria dos profissionais da área adquire as habilidades com o tempo de experiência e no trabalho. Segundo ele, o mercado enfrenta dificuldade em encontrar profissionais qualificados, mas considera que o cenário já começou a mudar. Ele conta que muitos colegas passaram a buscar a graduação e a pós-graduação para uma melhor qualificação.

Cresce especialização e oferta de cursos no segmento

A falta de profissionais qualificados em Manaus tem feito com que esses trabalhadores comecem a buscar ferramentas de ensino para mudar o cenário. A necessidade foi observada não somente pelo profissional, como também pelas empresas do PIM.

A dificuldade também de dominar a legislação e os processos tributários de importação e exportação de insumos é o principal ponto que levou à criação do curso de MBA em Logística Industrial, que deve ser aberto em abril deste ano pela Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi).

“Estudos com a Federação das Indústrias mostraram que as empresas tinham muita dificuldade em encontrar profissionais na parte de logística. O grande problema é a formação específica na área. Existem profissionais que já atuam, mas tem o conhecimento do dia a dia porque executa as tarefas, não porque tem a teoria”, destaca o diretor acadêmico da Fucapi, Rodrigo Carlos Silva.

Ele salienta que as perdas de uma carga parada, seja por questão de infraestrutura ou questão tributária gera um prejuízo grande. É nesse ponto que as indústrias querem melhorar a estratégia do negócio.

Manaus já oferece cursos tecnólogos voltados à Logística, além de outros cursos de Engenharia e Administração com foco no assunto.

Para o coordenador dos cursos de Pós-graduação da Fucapi, William Malvezzi, o diferencial do novo MBA é tratar as peculiaridades da região. “Logística aqui não é logística em São Paulo, onde tenho vias para o resto do País. Aqui nós estamos isolados”, salienta Malvezzi.

É com esta especialização que o profissional mais qualificado ganha em média R$ 8 mil, salienta Rodrigo Carlos.

O consultor Samuel Araújo sugere que o profissional estude constantemente, buscando conhecer as modalidades de transportes e softwares.

“O profissional de maior competência tem seu destaque no mercado de trabalho, agregando valor não só na sua remuneração, mas principalmente a sua capacidade de garantir todo processo à empresa. Sabendo de todo seu potencial, os empresários têm visto forma estratégica à contratação deste profissional, com o retorno financeiro que este poderá retornar ao negócio”, afirma.

Fonte: Revista Mundo Logistica

Grande Abraço.

Equipe Logos.

terça-feira, 26 de março de 2013

Linha de trem e via estreita agravam retenção no acesso ao Porto de Santos

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

Após a matéria do Jornal Nacional no dia 21, outra foi feita para ir além na demonstração dos problemas em relação ao porto de Santos. Segue abaixo a matéria.

Para os caminhoneiros, o problema tem nome, e está na ponta da língua. "Rua do Adubo. É uma entrada só para todo mundo", define um caminhoneiro.

Rua do Adubo é o apelido. Trata-se da Rua Idalino Pines, no Guarujá, cidade vizinha a Santos. Ela começa na rodovia Cônego Domênico Rangoni, uma das vias de acesso ao litoral paulista, e termina na Avenida Santos Dumont. A rua tem 25 metros de largura e 1,2 mil de comprimento.

É o ponto de encontro da produção brasileira. Boa parte de tudo aquilo o que o Brasil vende para exterior faz esse caminho. As carretas carregadas com grãos, carnes, automóveis e eletrodomésticos são obrigadas a passar por essa rua minúscula para chegar ao porto. É claro que não há espaço para todo mundo.

Um lado vai. Outro vem. No meio, ainda há um cruzamento por onde passam os moradores da cidade.

"Uma única rua, chamada Rua do Adubo, para dar escoamento de mais de seis, sete mil caminhões dia”, revela Jose Nilton de Oliveira, do Sindicato de Transportadores de Contêineres.

Parece brincadeira, mas os problemas não acabam. Para chegar à entrada do maior porto da América Latina, é preciso passar pela linha do trem. Quando a locomotiva chega, com 80 vagões e demora pelo menos 30 minutos para passar, os caminhões ficam parados, sem conseguir atravessar.

Uma ponte sobre a linha férrea está sendo construída pela Codesp, que administra o porto. Era para ser entregue em janeiro. Agora, a promessa é para maio.

Quanto à Rua do Adubo, a prefeitura do Guarujá afirma que os caminhoneiros não vão precisar mais passar por lá porque um novo acesso ao porto será construído. Previsão de início das obras: indefinida.

O ritmo da solução dos problemas para entrar no porto é diferente da pressa de quem espera para receber os produtos brasileiros.

A prefeitura do Guarujá afirma que a causa do congestionamento de caminhões não é a Rua do Adubo, e, sim, o volume de carga que supera a capacidade do porto. A Codesp, que administra o porto, nega que o terminal esteja sobrecarregado, e diz que a fila é provocada por problemas nos acessos.


Fonte: Jornal Nacional

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China cancela compra de soja do Brasil por causa do atraso na entrega

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

No último dia 21 o Jornal Nacional publicou uma matéria sobre o atraso nas entregas da safra da soja. Segue abaixo matéria sobre a mesma.

O Brasil vai colher este ano uma safra de mais de 80 milhões de toneladas de soja. Mas faltam estrutura e planejamento para escoar a produção. No Porto de Santos, no litoral paulista, as filas para embarcar o grão chegaram, nesta semana, a quase 30 quilômetros, e tem comprador cancelando encomenda.

É um funil. Por ele passam, ou tentam passar, caminhões de várias partes do país. “A gente chegava aí, escoava rapidão, agora está ficando difícil a situação”, diz o caminhoneiro José Rosa.

A safra de soja veio e é recorde: 83 milhões de toneladas. O congestionamento anda na mesma linha.

Não é feriado, nem fim de semana. Também não é um estacionamento de caminhões. É uma rodovia. Os motores estavam todos desligados. A 30 quilômetros da entrada do Porto de Santos, a expectativa dos motoristas era triste. Eles vão passar dias e noites para conseguir descarregar.

O trajeto de cerca de dois mil quilômetros, do Centro-Oeste até o litoral paulista, que antes demorava dois dias e meio, agora leva, no mínimo, quatro. O administrador de Santos diz que o problema está do porto para fora.

“O porto não está acima da capacidade. O que está havendo é uma carência muito grande na acessibilidade ao porto”, explica Renato Ferreira Barco, presidente da Codesp.

Já a Associação Brasileira dos Terminais Portuários diz que o problema é geral. Segundo ela, além da falta de infraestrutura, ninguém faz planejamento para escoar a safra. Sem armazéns para guardar a produção, a carga segue para o porto e fica dias entre a estrada e o terminal até o navio ancorar.

O preço do frete já subiu. Na safra passada, custou R$ 195 por tonelada de Sorriso, no Centro-Oeste, a Santos. Agora está em R$ 320.

"O comprador que queria pegar a primeira soja brasileira pagou por isso. Não está conseguindo embarcar, está optando por outro caminho, procurando outra soja para comprar”, diz Carlos Fávaro, da Associação dos Produtores de Soja.

Principal importador de soja do Brasil, a China cancelou a compra de um carregamento de 600 mil toneladas por causa do atraso.

“Para resolver o problema, efetivamente, o país precisa implantar muita infraestrutura logística. Ferrovias, integração entre ferrovias, rodovias e hidrovias, e acessos a mais portos”, aponta Manoel dos Reis, do centro de estudos logísticos da FGV de São Paulo.

A Secretaria de Portos declarou que tem realizado ações para reduzir o tempo de permanência das cargas nos portos, e que a Medida Provisória 595, em discussão no Congresso, prevê uma ampla abertura aos investimentos privados nos terminais. A secretaria ressaltou que concluiu recentemente o Plano Nacional de Logística Portuária com as necessidades do setor até 2030.


Fonte: Jornal Nacional

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quarta-feira, 20 de março de 2013

No gargalo do agronegócio, ir a pé ao porto é mais rápido que de caminhão

Boa noite Caro(a) Leitor(a).

A cadência dos caminhões que transportam soja para exportação pelo porto de Santos é de 1,6 km/h, mais lenta do que a velocidade média de um homem adulto. A situação transformou a rodovia Cônego Domenico Rangoni num grande armazém sobre rodas de soja e milho.

Para acessar terminais como o TEG (Terminal de Exportação do Guarujá), os caminhões têm de cruzar a estreita e esburacada rua do Adubo, única passagem e um dos retratos do gargalo logístico do agronegócio nacional.

O caminhoneiro Flávio Figueiredo levou mais de 12 horas para percorrer uma distância de 20 quilômetros. "Saí às 20h52 de segunda-feira de Cubatão. São 9h de terça e ainda não cheguei ao TEG. Não dormi e não comi", diz.

Ele ganha R$ 2.500 por mês e considera pouco para enfrentar a espera, os assaltos (de que foi vítima há 15 dias) e o caos da logística. 

Em nota, o TEG (associação entre Cargill e Dreyfus) disse que "está preparado e dimensionado para atender a demanda da exportação e trabalha de forma organizada para o recebimento coordenado de caminhões".

Fonte: Folha de São Paulo - Mercado

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