Boa Noite Amigo(a) Leitor(a).
A distribuição de ferrovias e hidrovias é bem reduzida no
País, com potencial muito pouco explorado, segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou hoje o mapa mural “Logística dos
Transportes no Brasil”. O modal rodoviário predomina na logística de
transportes no território brasileiro, com concentração maior na Região
Centro-Sul, especialmente no Estado de São Paulo.
De acordo com o levantamento, a malha rodoviária só não
predomina na região amazônica, onde se destaca o transporte por vias fluviais
devido à densa rede hidrográfica natural. De acordo com a Confederação Nacional
de Transportes (CNT), 61% de toda a carga transportada no Brasil em 2009 usou o
modal rodoviário, enquanto 21% passaram por ferrovias, outros 14% pelas
hidrovias e terminais portuários fluviais e marítimos e apenas 0,4% por via
aérea.
Os principais eixos ferroviários são usados para o
transporte das commodities, principalmente minério de ferro e grãos
provenientes da agroindústria. Algumas das ferrovias mais importantes são a
Norte-Sul, que liga a região de Anápolis (GO) ao Porto de Itaqui, em São Luís
(MA), transportando predominantemente soja e farelo de soja; a Estrada de Ferro
Carajás, que liga a Serra dos Carajás (PA) ao Terminal Ponta da Madeira, em São
Luís (MA), levando principalmente minério de ferro e manganês e a Estrada de
Ferro Vitória-Minas, que carrega predominantemente minério de ferro para o
Porto de Tubarão, na capital do Espírito Santo.
Hidrovias Brasileiras
Assim como as ferrovias, as hidrovias são predominantemente
utilizadas para transporte de commodities, como grãos e minérios, insumos
agrícolas, petróleo e derivados. O IBGE aponta que são produtos de baixo valor
agregado, cuja produção e transporte em escala trazem competitividade. A
exceção é a Região Norte, onde o transporte por pequenas embarcações de
passageiros e cargas tem importância histórica e geográfica. Além das hidrovias
do Solimões/Amazonas e do Madeira, a região depende muito de outros rios
navegáveis para a circulação intra-regional.
Outras hidrovias importantes para o País são as do
Tietê-Paraná e do Paraguai, para circulação de produtos agrícolas no Estado de
São Paulo e da Região Centro-Oeste.
O levantamento usou dados do Ministério dos
Transportes, da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (Dnit), da Infraero e da Receita Federal do Brasil.
Grande Abraço.
Equipe Logos
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